ODE

terça-feira, 10 de setembro de 2019

ROMPIMENTO A VISTA




Ontem, atendendo convocação do presidente nacional do PSB- Partido Socialista Brasileiro, Carlos Siqueira, aconteceu em Brasília, uma reunião para resolver os problemas criados com a dissolução do Diretório Regional do partido aqui na Paraíba, quando foi destituído da direção estadual o atual secretário de governo Edvaldo Rosas. Para esse encontro , foram convocados, tanto o ex-governador Ricardo Coutinho, como o atual João Azevedo. Logo cedo, a assessoria de Azevedo informou que o governador não compareceria e que mandaria uma carta à direção nacional expondo os motivos de sua ausência. Em entrevista à imprensa, o senador Veneziano Vital do Rego afirmou ter ouvido de assessores do governador o seguinte comentário: “chegou ao limite. João não se sente confortável para sentar-se com Ricardo Coutinho e Carlos Siqueira”. Isso demostra que o clima já não estava bom. Realizada a reunião, da qual fizeram parte Ricardo Coutinho; a deputada estadual Estela; o deputado federal Gervásio Maia, dentre outros próceres do partido, foi divulgada uma nota informando que o ex-governador fora nomeado, provisoriamente, como presidente estadual do PSB e que o vice-presidente seria João Azevedo.’

Reação do Governador

Sabedor da decisão do Diretório Nacional, João Azevedo emitiu um documento justificando sua ausência à reunião e a recusa em participar da Comissão Provisória, afirmando: “Entendemos como medida antidemocrática destituir um Diretório legitimamente eleito e substitui-lo por uma Comissão Provisória mesmo esta sendo paritária a sob a tese da busca da unidade, já que esta mesma unidade sempre tivemos no partido durante toda nossa trajetória. Portanto, não há interesse na participação em Comissão Provisória”. Esse documento enviado pelo governador foi subscrito por mais dezessete diretorianos, dentre eles, o presidente da Assembleia e vários outros membros do partido. Considerando essa radical posição, fica patente a determinação de Azevedo em não se submeter as vontades de Coutinho. Diante de tudo isso se vislumbra que tempestades maiores virão e que os que estão a abordo do transatlântico em que se transformou o PSB da Paraíba, ao invés de terra à vista, estão na iminência de gritar: “Rompimento à vista”.     

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