EMMANUEL CONSERVA DE
ARRUDA, filho de
Cornélio Pereira Conserva e de dona Maria de Arruda Campos Conserva, nasceu em
Princesa, em 09 de maio de 1972. É casado com dona Cândida Carolina com quem tem
um filho chamado Theo. Estudou os cursos fundamental e médio na Escola
Cenecista “Nossa Senhora do Bom Conselho”, em Princesa. Em 1990 transferiu-se
para a capital do Estado, João Pessoa, onde prestou vestibular e foi aprovado
para o curso de Nutrição, que iniciou, mas não concluiu. Resolveu adentrar na
área de Ciências Humanas e graduou-se em História pela UFPB – Universidade
Federal da Paraíba. Formado, fez mestrado em Geografia, com a dissertação: “A
AÇÃO COLONIZADORA PRODUZINDO O ESPAÇO: de Aldeias indígenas à Alagoa da Perdição”
– (1766-1816) – João Pessoa/PB -2007.
Atividades intelectuais
Na área intelectual, além do trabalho seminal que foi sua
tese de mestrado, no que muito contribuiu para a compreensão da história de Princesa
quando resgatou fatos históricos até então desconhecidos, a exemplo da chegada de
Lourenço de Brito Correia a estas plagas como o primeiro desbravador das terras
onde está localizado o município de Princesa e a consignação da presença de
indígenas na região da “Alagoa da Perdição”. Tem experiência na área de
História, com ênfase em História do Brasil, atuando, principalmente, com
referência aos seguintes temas: Colonização; História da Paraíba; História do
Brasil; Produção do Espaço; Sesmarias. Foi coautor do livro: “Antologia sobre
os autores que escreveram sobre a História da Paraíba”, quando escreveu sobre
Horácio de Almeida. Desenvolveu pesquisa sobre a Paraíba Oitocentista, mais
especificamente com referência à visita do imperador Dom Pedro II à Paraíba, no
Natal de 1859. Atualmente, está pesquisando sobre Banditismo Rural na Paraíba e
desenvolve também, pesquisas e estudos sobre a vida do coronel José Pereira
Lima, de Princesa, de quem está preparando uma biografia. Porém, a joia da
coroa das atividades intelectuais do nosso biografado, foi a iniciativa de
criar em Princesa, a Academia Princesense de Letras e Artes. Interessado no
desenvolvimento cultural do nosso município, Emmanuel Arruda inteirou-se sobre
Academias de Letras e convidou alguns intelectuais princesenses, lhes expondo
sua intenção de criar uma em Princesa. Ainda em novembro de 2019, promoveu uma
reunião em que compareceram 19 cidadãos comprometidos com as letras e as artes
e deu o pontapé inicial e, já em dezembro do mesmo ano, trouxe de João Pessoa
autoridades credenciadas no assunto e fundou a APLA – Academia Princesense de
Letras e Artes. Na ocasião, Arruda foi escolhido, por aclamação, como o primeiro
presidente daquela instituição cultural.
Além das atividades intelectuais, Emmanuel prestou relevantes
contribuições também na área do Serviço Público. Na prefeitura municipal de
João Pessoa/PB, como professor de Educação Patrimonial, coordenou o projeto “O
futuro visita o passado” que promovia visitas de alunos da Rede Pública de
Ensino aos prédios que fazem o Patrimônio Histórico do Estado. Ainda na
prefeitura da Capital, presidiu a Consocial – Conferência Nacional sobre
Transportes e Controle Social. Na Secretaria de Educação de João Pessoa, atuou,
por dois anos, como diretor-adjunto da Diretoria de Gestão Curricular. No
Governo do Estado, foi Chefe de Gabinete da Casa Civil do Governador no período
de 2011/2012, função que acumulou com a Gerência do Palácio da Redenção. Ainda
no âmbito estadual, presidiu o Conselho Fiscal do Cendac. Em Princesa, desempenhou
a função de Secretário Municipal de Comunicação (2013/2014). Graças ao seu
empenho como pesquisador sobre a ocorrência do cangaceirismos no Nordeste, mais
especificamente nos Estados da Paraíba e de Pernambuco, foi escolhido como
Conselheiro do “Cariri Cangaço”, desde 2017. Afora essa gama de atividades,
Emmanuel Arruda atua também na área da fotografia. Segundo o historiador
princesense, Paulo Mariano, o que está consignado em seu livro: “Princesa –
Antes e Depois de 30”, na página 177: “(...) Apaixonado por fotografia ganhou
em 2012 o 1º lugar na categoria amador do Concurso Fotográfico promovido pela
TV Cabo Branco, Paraíba dos seus olhos, com
a foto intitulada: Velocidade da Luz.”. Pela sua profícua atuação na área da
educação, recebeu em 2002, da Pró-reitoria de Graduação da UFPB, o Troféu de
Iniciação à Docência. Em 2012, recebeu uma Moção de Aplauso da Câmara Municipal
de Princesa em reconhecimento pela premiação fotográfica à qual nos referimos
acima. Em que pese sua juventude, Emmanuel Conserva de Arruda, pelo muito que
tem contribuído para o desenvolvimento e o progresso da educação e da cultura
princesenses e do Estado da Paraíba, está a merecer ser inscrito nos anais dos
filhos ilustres de Princesa.
ESCRITO POR DOMINGOS
SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 02 DE JANEIRO DE 2020
Desde sempre, um grande incentivador da cultura local, grande apreciador da sabedoria popular, um intelecto singularmente rico, tenho muita admiração e orgulho pelo talentoso amigo, em todas as vertentes! Idem quanto ao autor do texto, fundador do Blog.
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