ODE

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

PERFIS DE PRINCESENSES ILUSTRES






EMMANUEL CONSERVA DE ARRUDA, filho de Cornélio Pereira Conserva e de dona Maria de Arruda Campos Conserva, nasceu em Princesa, em 09 de maio de 1972. É casado com dona Cândida Carolina com quem tem um filho chamado Theo. Estudou os cursos fundamental e médio na Escola Cenecista “Nossa Senhora do Bom Conselho”, em Princesa. Em 1990 transferiu-se para a capital do Estado, João Pessoa, onde prestou vestibular e foi aprovado para o curso de Nutrição, que iniciou, mas não concluiu. Resolveu adentrar na área de Ciências Humanas e graduou-se em História pela UFPB – Universidade Federal da Paraíba. Formado, fez mestrado em Geografia, com a dissertação: “A AÇÃO COLONIZADORA PRODUZINDO O ESPAÇO: de Aldeias indígenas à Alagoa da Perdição” – (1766-1816) – João Pessoa/PB -2007.

Atividades intelectuais

Na área intelectual, além do trabalho seminal que foi sua tese de mestrado, no que muito contribuiu para a compreensão da história de Princesa quando resgatou fatos históricos até então desconhecidos, a exemplo da chegada de Lourenço de Brito Correia a estas plagas como o primeiro desbravador das terras onde está localizado o município de Princesa e a consignação da presença de indígenas na região da “Alagoa da Perdição”. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil, atuando, principalmente, com referência aos seguintes temas: Colonização; História da Paraíba; História do Brasil; Produção do Espaço; Sesmarias. Foi coautor do livro: “Antologia sobre os autores que escreveram sobre a História da Paraíba”, quando escreveu sobre Horácio de Almeida. Desenvolveu pesquisa sobre a Paraíba Oitocentista, mais especificamente com referência à visita do imperador Dom Pedro II à Paraíba, no Natal de 1859. Atualmente, está pesquisando sobre Banditismo Rural na Paraíba e desenvolve também, pesquisas e estudos sobre a vida do coronel José Pereira Lima, de Princesa, de quem está preparando uma biografia. Porém, a joia da coroa das atividades intelectuais do nosso biografado, foi a iniciativa de criar em Princesa, a Academia Princesense de Letras e Artes. Interessado no desenvolvimento cultural do nosso município, Emmanuel Arruda inteirou-se sobre Academias de Letras e convidou alguns intelectuais princesenses, lhes expondo sua intenção de criar uma em Princesa. Ainda em novembro de 2019, promoveu uma reunião em que compareceram 19 cidadãos comprometidos com as letras e as artes e deu o pontapé inicial e, já em dezembro do mesmo ano, trouxe de João Pessoa autoridades credenciadas no assunto e fundou a APLA – Academia Princesense de Letras e Artes. Na ocasião, Arruda foi escolhido, por aclamação, como o primeiro presidente daquela instituição cultural.


No Serviço Público

Além das atividades intelectuais, Emmanuel prestou relevantes contribuições também na área do Serviço Público. Na prefeitura municipal de João Pessoa/PB, como professor de Educação Patrimonial, coordenou o projeto “O futuro visita o passado” que promovia visitas de alunos da Rede Pública de Ensino aos prédios que fazem o Patrimônio Histórico do Estado. Ainda na prefeitura da Capital, presidiu a Consocial – Conferência Nacional sobre Transportes e Controle Social. Na Secretaria de Educação de João Pessoa, atuou, por dois anos, como diretor-adjunto da Diretoria de Gestão Curricular. No Governo do Estado, foi Chefe de Gabinete da Casa Civil do Governador no período de 2011/2012, função que acumulou com a Gerência do Palácio da Redenção. Ainda no âmbito estadual, presidiu o Conselho Fiscal do Cendac. Em Princesa, desempenhou a função de Secretário Municipal de Comunicação (2013/2014). Graças ao seu empenho como pesquisador sobre a ocorrência do cangaceirismos no Nordeste, mais especificamente nos Estados da Paraíba e de Pernambuco, foi escolhido como Conselheiro do “Cariri Cangaço”, desde 2017. Afora essa gama de atividades, Emmanuel Arruda atua também na área da fotografia. Segundo o historiador princesense, Paulo Mariano, o que está consignado em seu livro: “Princesa – Antes e Depois de 30”, na página 177: “(...) Apaixonado por fotografia ganhou em 2012 o 1º lugar na categoria amador do Concurso Fotográfico promovido pela TV Cabo Branco, Paraíba dos seus olhos, com a foto intitulada: Velocidade da Luz.”. Pela sua profícua atuação na área da educação, recebeu em 2002, da Pró-reitoria de Graduação da UFPB, o Troféu de Iniciação à Docência. Em 2012, recebeu uma Moção de Aplauso da Câmara Municipal de Princesa em reconhecimento pela premiação fotográfica à qual nos referimos acima. Em que pese sua juventude, Emmanuel Conserva de Arruda, pelo muito que tem contribuído para o desenvolvimento e o progresso da educação e da cultura princesenses e do Estado da Paraíba, está a merecer ser inscrito nos anais dos filhos ilustres de Princesa.

ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 02 DE JANEIRO DE 2020

Um comentário:

  1. Desde sempre, um grande incentivador da cultura local, grande apreciador da sabedoria popular, um intelecto singularmente rico, tenho muita admiração e orgulho pelo talentoso amigo, em todas as vertentes! Idem quanto ao autor do texto, fundador do Blog.

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