MANOEL LOPES DINIZ, mais conhecido como Manoel Lopes “Ronco Grosso”, homem valente e fiel escudeiro do coronel José Pereira Lima durante a chamada “Guerra de Princesa”, é princesense dos Patos de Irerê. Foi seu vozeirão que lhe emprestou o apelido. Brigou em 1930, figurando como um dos principais chefes de turmas dos combatentes rebeldes, chamados “Libertadores de Princesa”. Aliás, esse epíteto não se faz correto, uma vez que Princesa jamais foi ocupada pela briosa polícia paraibana. Ronco Grosso participou de várias lutas e emboscadas empreendidas
pelos chamados Libertadores, porém, sua principal participação, segundo o historiador Paulo Mariano, foi na luta ocorrida em Alagoa Nova (atual cidade de Manaíra). Mas, o fato mais importante que envolveu o nosso homenageado, foi a morte do cangaceiro “Meia-Noite”. A mando do coronel Zé Pereira, Manoel Lopes, destemido que era, matou o facínora, no sítio Tataíra e, para provar a realização da incumbência, trouxe as orelhas de “Meia-Noite” e as entregou ao coronel. Ronco Grosso não tinha no seu código genético apenas coragem e violência, pois, é patriarca de uma família pródiga em homens letrados e de alta cultura. É avô do maior escritor princesense: Aldo Lopes de Araújo. Atentem, porém, que esta homenagem destina-se a Manoel Lopes “Ronco Grosso”.
ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 16 DE JANEIRO DE 2020.
Meu bisavô.
ResponderExcluirAí no relato não aparece que ele atuou no Cangaço só lado de Lampião. E eu fiquei sabendo que ele antes de ser jagunço do coronel José Pereira, ele foi Cangaçeiro de Virgolino Ferreira o Lampião. Abraços aqui de Feira de Santana Ba.
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