RUMO A PRINCESA
Reorganizado o Batalhão da Polícia paraibana, que havia sido
extinto no início da administração de João Pessoa por motivo de contenção de
gastos, foi instalada sua sede na cidade de Patos e designado para sua chefia,
o capitão Irineu Rangel, comandando cerca de 800 homens. No dia 06 de março de
1930, atendendo vários telegramas expedidos pelo tenente Ascendino Feitosa da
vila de Teixeira, solicitando reforço de homens para auxiliá-lo contra os
homens do coronel José Pereira Lima, o presidente autorizou a partida do
capitão João Costa com um contingente de 150 homens. Chegada a Teixeira, a
tropa encontrou a cidade vazia. Os homens de Duarte Dantas haviam deixado a
vila para juntarem-se aos homens do coronel Zé Pereira no povoado de Imaculada.
O capitão Costa seguiu para aquele termo e, lá chegando, no dia 08 de março foi
travada violenta luta da qual saíram vitoriosas as tropas da polícia paraibana.
Desse tiroteio contra a polícia, os “Libertadores de Princesa”, comandados por
Luís Pereira da Silva, conhecido por “Luís do Triângulo” e por Lúcio Costa, participaram
100 homens do lado do coronel e 150 do lado da polícia. A luta durou 03 horas
na qual a polícia, mesmo vitoriosa, teve vários feridos e muitas baixas e
deserções. Do lado de Zé Pereira apenas dois feridos. Vencidos nesse primeiro
confronto, os “Libertadores de Princesa” recuaram para o povoado de Água Branca
e a polícia aquartelou-se em Imaculada até o dia 24 de março.
(ESCRITO POR DOMINGOS
SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 07 DE MARÇO DE 2020).
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