ODE

segunda-feira, 6 de abril de 2020

HISTÓRIAS E ESTÓRIAS ENGRAÇADAS DE PRINCESA




JOAQUIM MARIANO NO HOSPITAL E NOMINANDO DINIZ


No início da década de 1980, o político e fazendeiro princesense, Joaquim Mariano, já com idade avançada, foi acometido de mal-estar súbito e, encaminhado ao hospital de Princesa, foi diagnosticado de estar com problemas cardíacos. Homem de posses e pai de médico foiimediatamente encaminhado para João Pessoa. Na capital do estado, foi bem atendido pelo médico princesense, doutor Ítalo Kumamoto. Preocupado com a saúde do pai, o filho médico, Joaquim Mariano Filho, mais conhecido como Quincas, que residia e trabalhava no estado do Paraná, resolveu levar o velho para São Paulo. Ali chegando, Joaquim Mariano foi internado no INCOR – Instituto do Coração e submetido a todos os exames possíveis e imagináveis daquele tempo. Já estabilizado e esperando procedimento cirúrgico, o velho Joaquim foi autorizado a receber visitas.  Nesse mesmo hospital, se encontrava fazendo residência médica, o princesense recém-formado Antônio Nominando Diniz Filho, mais conhecido como “Totonho”. Sabedor que seu conterrâneo ali estava internado, Totonho foi até o apartamento de Joaquim Mariano. Apresentou-se a Quincas, seu colega médico e recebeu autorização para visitar o velho. Ao adentrar ao quarto, “seu” Joaquim perguntou a Quincas de quem se tratava:
- Que é ele, meu filho?
Quincas informou:
- É Totonho, pai. Neto de “seu” Mano de Princesa.
O velho quase se sentando na cama disparou:
- Tire esse homem daqui imediatamente!
- Por que pai? Ele veio lhe visitar...
- De jeito nenhum. Esse povo queria acabar comigo lá em Princesa quando eu estava sadio, imagine agora eu aqui prostrado? Pode sair daqui!
Compreendendo a situação, Totonho virou-se para o filho, agradeceu e saiu. Quincas desculpou-se e ambos entenderam. Joaquim Mariano, quase apoplético, teve que ser medicado após esse entrevero.


(ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 06 DE ABRIL DE 2020).

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