Como é de domínio público que o prefeito de Princesa, o senhor Ricardo Pereira do Nascimento, é inelegível por estar inserto nas punições da Lei da Ficha Limpa (o edil princesense foi condenado, por fraude em licitação, em duas instâncias judiciais, sendo a última por órgão colegiado), ontem, o próprio corroborou essa situação, quando ocupou a tribuna da Câmara Municipal para, a pretexto de defender a aprovação de um Projeto de Lei (como de costume, goela abaixo daquela Casa Legislativa), desfiou uma cantilena de mentiras sobre obras não realizadas e o anúncio de novas outras. Com isso, Nascimento, ou admite que não é mesmo candidato ou, em seus devaneios, descumpre a Lei Eleitoral. No seu pronunciamento, o burgomestre fanfarrão, teve a ousadia de contestar a veracidade das denúncias de que é vítima quanto aos desvios dos dinheiros públicos, chegando a afirmar que, no dia em que resolvesse fazer algo errado com as verbas municipais, o faria sozinho sem envolver ninguém e, estranhamente, o exército formado para acompanhá-lo àquele périplo à Câmara Municipal - composto de vários secretários e auxiliares (seus coniventes) - o aplaudiu delirantemente. Isso demonstra, por um lado, a sintonia de Nascimento com seus comparsas e, de outro, o delírio de quem está na corda bamba, no aguardo apenas, de ser recolhido pela tarrafa da justiça. Ao prefeito de Princesa, resta apenas rezar ou orar para que algum dos seus asseclas aceite a incumbência de assumir a indicação de uma candidatura que representará a fina flor da corrupção princesense.
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