ODE

terça-feira, 15 de setembro de 2020

CARTA ABERTA AO PREFEITO DE PRINCESA

 




Senhor Prefeito,

O senhor não me surpreende com vossas atitudes infantis. Afinal, Vossa Excelência nunca foi diligente quanto ao primado da liturgia do cargo que ocupas. Fruto da vossa falta de compostura, instrução e educação doméstica, sempre enveredas pelos caminhos da baixaria, da mentira e da falta de decoro. Em passado recente, o senhor utilizava os microfones da rádio “chapa branca”, para me nominar de “leproso”, seboso” dentre outros adjetivos chulos, impropérios que são compatíveis com o comportamento de pessoas desequilibradas iguais ao senhor. Parastes com isso quando sentistes a desaprovação dessa prática até por aqueles que vos cercam, uma vez ser esse modo de agir, não condizente com o cargo que ora ocupas. Sem jeito, pois, exigir compostura de vossência, é pedir demais.

Agora, no desespero da colheita do que plantastes ao longo desses quase quatro anos da vossa desastrada administração, enveredas pelo caminho das insinuações descabidas. Me chamas de “Guru dos Moura”; de “Líder Espiritual” de doutor Alan, dentre outros epítetos que soam por demais ridículos. Sabes muito bem que eu não sou guru de ninguém; que apoio a candidatura do doutor Alan Moura, com o único intuito de derrotar Vossa Excelência e vossa corja, para livrar o povo de Princesa de tão nefasta gestão. Líder espiritual? Ora, sequer postulo alguma religião para liderar alguém nesse contexto. Disso me isento, inclusive, quando não invoco o nome de Deus em vão, tampouco chamo por Nossa Senhora do Bom Conselho, misturando a santa nessa política sórdida, como o senhor faz, quando usas a mesma boca que faz coisas feias, tais como: mentir, caluniar e difamar, para pedir proteção à Padroeira.

Diante dessa insistente postura em me atacar - somente pelo fato de que vou votar em doutor Alan -, fica claro, além do desespero que vossência demonstra, o medo da minha capacidade de angariar votos e o despeito de verdes que a candidatura que apoio tem aceitação, tanto no meio da população mais pobre, quanto entre as pessoas mais decentes da sociedade princesense, ao contrário da vossa que vem fazendo água a olhos vistos. O senhor, na vossa arrogância e falta de controle emocional para enfrentar dificuldades como as que encara agora, perde as estribeiras com muita facilidade e, sem nervos, se descontrola em ataques vãos e desnecessários.

Deixo aqui um conselho: vá cuidar da sua inelegibilidade por condenação judicial, quando fraudou licitações; vá se defender pelos desvios de verbas federais, na ordem de 1,3 milhão de reais; devolva os 30 mil reais que desviou do Programa “Criança Feliz”; vá reabrir as escolas e o hospital que fechou; vá restituir aos professores as vantagens salarias que o senhor surrupiou; vá renovar o contrato com a CONAB para que os agricultores possam comprar milho e feijão subsidiados; bote remédios de uso continuado nos Postos de Saúde; dê condição às mulheres de parirem no Hospital que o senhor, criminosamente, municipalizou. Jamais poderá o senhor comparar sua administração com a minha. Atrasei salários de algumas categorias, é verdade. Disso já fiz o mea culpa, já me penitenciei publicamente por esse grande erro. Porém, os erros que o senhor cometeu, são bem maiores do que este, sem falar no descaramento de viver mentindo para a população.

Finalizando, é necessário que se diga, que o senhor chefia um governo para ricos, para poucos, para pouquíssimos apaniguados. O senhor só sabe agir através do vil metal: compra tudo e a todos. Felizmente, a maioria do povo não está à venda e isso tem lhes causado muitos dissabores neste momento crucial. Se preparas, Nascimento, pois, os ventos que plantastes, os colherás em breve, como tempestades. Estais num beco sem saída, querendo tapar o sol com uma peneira, quando enalteces uma administração desastrada em que ninguém mais acredita. Dos dinheiros que gastastes para comprar consciências, receberás o troco no próximo dia 15 de novembro. Sossegas, que vossa hora está chegando.

DSMR, EM 15 DE SETEMBRO DE 2020.

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