O superfaturamento promovido pelo prefeito de Princesa,
Ricardo Pereira do Nascimento, quando da aquisição de materiais para o combate
aos efeitos da Pandemia do Coronavírus, é muito mais grave do que o que
noticiamos ontem. Não bastasse a prática de sobrepreço na compra de máscaras em
150% e na aquisição de testes para COVID-19 em mais de 200%, constata-se agora,
que a empresa contratada para fornecer esses materiais: EVERTON BARBOSA FALCÃO – EBF, é uma empresa de Comércio Varejista
de Materiais de Construção e que, pelo visto, não trabalha com a
comercialização de produtos médico-hospitalares.
Além dessa maquilagem (o que é próprio das práticas de
Nascimento), apuramos que se fizermos uma comparação com a compra dos mesmos
itens pela prefeitura de Tavares/PB (distante apenas 18 quilômetros de
Princesa), o superfaturamento se exacerba chegando a ser - no caso dos testes
para COVID-19 -, dez vezes mais caro, ou seja, uma majoração de preço da ordem
de 1000%. Se com relação ao que foi comprado pela Prefeitura de Manaíra o
superfaturamento foi de 200%, em relação ao que foi adquirido em Tavares, o
sobrepreço foi cinco vezes maior. É inacreditável que um gestor público, que já
foi condenado por fraude em licitação e que, mesmo inelegível, pretende
concorrer à reeleição, aja dessa forma com a cara mais lisa do mundo. Nessa
negociata, Nascimento promoveu um prejuízo aos cofres públicos de quase
trezentos mil reais!
O que se deduz desse comportamento desonesto e acintoso, é
que Nascimento, impune, se acha acima da lei ou, por outra, já sabendo que será
condenado pelas várias falcatruas que vem praticando desde o início de seu
mandato, não está se incomodando em promover mais uma. Afinal, perdido por um,
perdido por mil. O mais grave é que esse mesmo prefeito, que Já é chamado de “príncipe
da corrupção”, ainda abre a boca para dizer publicamente, em alto e bom tom: “Eu nunca roubei”. Para quem não o
conhece nem às suas estripulias, pode até aconselhá-lo a abrir uma empresa de
consultoria para prestar assessoria ao prefeito Marcelo Crivella e ao
governador afastado, Wilson Witzel, ambos do Rio de janeiro e investigados por
atos de corrupção e de improbidade administrativa quanto ao uso dos dinheiros
destinados ao enfrentamento da COVID-19. Até quando prevalecerá essa impunidade
do prefeito mais corrupto da história política de Princesa?
DSMR, EM 08 DE OUTUBRO DE 2020.
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