A atividade política é como uma onda do mar: vai e vem. Quem
diria que, apenas dois anos depois da retumbante vitória promovida pelo então
governador, Ricardo Coutinho, sobre toda a velharia da política paraibana, esse
promotor de sucessos eleitorais se encontraria no estado de execração pública
em que se encontra? Ontem, Coutinho – que é candidato a prefeito da Capital -,
realizou uma passeata pelas ruas de um Bairro da periferia de João Pessoa, da
qual participaram meia dúzia de quatro ou cinco gatos pingados, sem falar nos
xingamentos de que foi vítima. É a dinâmica da política. Nessa atividade, tudo
acontece com muita rapidez. O que foi deixa de ser; o que não era emerge para
acontecer; o que é acha que continua sendo e assim por diante. O problema, é
que aqueles que não têm a acuidade de entender a dinamicidade da danada da
política, ou que não têm a humildade de entender seu momento, dão com os burros
n’água e se expõem à humilhação pública levando consigo, para a derrocada
final, aqueles poucos que ainda neles confiam. Na política de Princesa pode-se
morrer de qualquer coisa, menos de tédio, porém, suicídio deveria estar fora do
script.
DSMR, EM 16 DE OUTUBRO DE 2020.
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