ODE

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

INAUGURAÇÃO DE PRAÇA LEMBROU O “BAILE DA ILHA FISCAL

 


O “Baile da Ilha Fiscal” foi a última festa da Monarquia Brasileira. Ocorreu em 09 de novembro de 1889, portanto, seis dias antes da Proclamação da República do Brasil. Naquela ocasião, nada denotava que o Império Brasileiro estava nos estertores da morte. Evento acontecido ontem em Princesa, fez lembrar o crepúsculo da realeza brasileira.  

A inauguração da chamada “Praça de Maria de Tia”, ontem à tarde, reuniu pífia meia-dúzia de quatro ou cinco servidores municipais que, designados pelo prefeito Nascimento, ali compareceram para cortar a fita da obra mais encruada que a cidade já viu. Aquela praça, contida também de uma Academia da Saúde, foi conseguida na administração do prefeito Dominguinhos (que deixou parte dos recursos necessários já consignados em conta bancária), e que, depois de longos três anos e nove meses, somente agora foi inaugurada, sem nenhuma empolgação, seja por parte dos circunstantes, tampouco por parte dos moradores do entorno, que ignoraram solenemente o evento.

É claro que a entrega desse logradouro público não deixa de ser um evento importante para a cidade. O fato é que, a população, ressabiada com o retardo inexplicável da obra, com as mentiras e as falcatruas que vêm sendo praticadas pelo senhor Ricardo Pereira do Nascimento – reputado com o prefeito campeão de imputações de corrupção em toda a história da municipalidade -, não teve estímulo para comemorar a tal inauguração. Igual ao “Baile da Ilha Fiscal”, o evento inaugurativo deleitou apenas os poucos áulicos que compareceram, denotando que o barco está fazendo água. Como é do saber de todos, quando o navio começa a afundar, os ratos são os primeiros que saem. Faz sentido, portanto, o fato de os graduados gabirus não se haverem feito presentes. 15 de novembro vem aí.

DSMR, EM 30 DE SETEMBRO DE 2020.

 

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