Ontem, grassou nas chamadas redes sociais, um escrito postado
pelo desconhecido blogpiagora 10.
Trata-se de um artigo apócrifo em referência à minha pessoa. Usou, o mascarado
escritor (que, diga-se de passagem, em que pese a falta de coragem de mostrar a
cara, escreve razoavelmente bem), de uma analogia com versos do consagrado
poeta paraibano, Augusto dos Anjos. Do escrito, certamente encomendado por meus
adversários maiores, feito pelas mãos de um subserviente anônimo e, talvez,
recente parceiro e correligionário do meu principal algoz, extraio do fecho da
“bela” peça literária, a referência à minha morte política e, por não
acreditarem nela, a recomendação para que eu me recicle, me oxigene e até me
reinvente para continuar escrevendo novos “versos”. Primeiro, afirmo aqui: eu
não morri ainda. Segundo, desprezo e dispenso a recomendação acima. É verdade
que os candidatos que apoiei nas últimas eleições não lograram êxito nas urnas.
Perderam, mas não morreram. É saber de todos, que nas várias atividades sociais
- especialmente na política -, a fila anda. Derrotas eleitorais são
circunstanciais. Mesmo constatando que as mesmas mãos que afagaram um dia,
foram as mesmas que me apedrejaram, não posso me acostumar com a lama, porque
nela não estou, mas sim com a necessidade de também ser fera em defesa do que
acredito. Quanto aos conselhos, não poderia eu, jamais, aceitá-los. Reciclar-se,
reoxigenar-se e reinventar-se, no meu entender, recomendações estas, vindas de
onde vêm – até porquê pelas mãos de um manipulado -, não devem ser consideradas
decentes, uma vez suas verdadeiras traduções serem: mentir, fraudar, corromper,
desviar, superfaturar, etc. Isso, todos sabem, são exemplos escusos que não
combinam comigo e eu não quero aprender isso.
O ministro da propaganda de Adolf Hitler, Joseph Goebbels,
ensinava que, uma mentira contada renitentemente, termina se tornando verdade.
É isso o que meus adversários políticos vivem a fazer. É verdade que o único
erro grave da minha administração foi o atraso de salários de algumas
categorias. Erro que admito e já fiz o mea
culpa. Quem não errou? Por maior que seja a gravidade do meu erro, não é maior
do que o de quem fraudou licitação; desviou recursos da saúde, da educação e do
programa “Criança feliz”; superfaturou compras de materiais com os dinheiros da
COVID-19; dentre outras graves falcatruas, todas já devidamente denunciadas aos
órgãos competentes. Eu não sou denunciado nem condenado por corrupção, não
enriqueci ilicitamente. Quando prefeito, trouxe várias obras para Princesa; a
saúde do município funcionava a contento; a assistência social era um primor em
atendimento aos mais necessitados; durante a estiagem, provi de água, os
moradores da periferia; consegui em Brasília, a extensão da Adutora do Pajeú
trazendo água do rio São Francisco para a nossa cidade; conveniei a Prefeitura
com a CONAB para fornecer sementes de milho e feijão, a preços subsidiados para
os agricultores, dentre outras ações administrativas. Na verdade, o propósito
dos meus adversários - que se dizem erroneamente comandantes de uma
administração escorreita e que anonimamente usam uma marionete para proferir
inverdades -, é demonizar o meu governo para me aniquilar politicamente.
Asseguro a esses navegantes de águas turvas, que não me calarei e estarei
sempre a escrever mostrando a cara, o que talvez, o mandante (ou mandantes) do
escrito apócrifo não possa sequer vir a escrever seu último “verso”, por não
ser permitido caneta e papel no ambiente prisional. Perder eleição é normal,
principalmente nas condições em que perdemos. Anormal é ganhar como ganharam.
DSMR, EM 11 DE DEZEMBRO DE 2020.
Não poderia ter uma resposta melhor que essa pra quem se esconde debaixo da saia dos que se diz poderosos de Princesa, mas como diz Dominguinho: Deixaram o rabo de fora.
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