Ontem, atendendo convite do governador de São Paulo, João
Dória, participaram de solenidade, em comemoração aos 467 anos de fundação da
cidade de São Paulo, três ex-presidentes do Brasil, José Sarney, Fernando Henrique
Cardoso e Michel Temer. Na ocasião os três ex-mandatários se posicionaram, em
seus pronunciamentos, unidos em prol da importância da vacinação contra a
Covid-19. Bonito de ver. Diferente, no entanto, foi a posição dos três outros
ex-presidentes (Collor, Lula e Dilma), que se recusaram em participar, e a do
atual presidente da República, Jair Bolsonaro, que desmerece a eficácia da
vacina, quando num surto de desequilíbrio – o que lhe é peculiar -, diz que o
imunizante da Coronavac não tem seus efeitos comprovados cientificamente.
Enquanto isso, seu Ministro da Economia, Paulo Guedes, defende a vacinação em
massa, justificando que a economia somente se recuperará se a população for
imunizada, dizendo que isso é decisivo. Parece o samba do crioulo doido, quando
o chefe critica e o subordinado defende. Na verdade, Guedes, na qualidade de
último auxiliar de primeiro escalão, competente, que resta na Esplanada, é por
isso, po único que pode criticar sem medo de ser demitido.
DSMR, em 26 de janeiro de 2021
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