Nos estertores de sua moribunda administração, insistindo em
continuar no posto de presidente dos EUA, mesmo havendo sido derrotado, Donald
Trump, está usando dos expedientes mais inusitados e espúrios para se manter no
cargo. Na última quarta-feira, em discurso incitativo, Trump incentivou aos
populares, seus apoiadores, a pressionarem os congressistas americanos, para
que não validassem a eleição do democrata, Joe Biden. Seus devotos radicais não
se fizeram de rogados, atenderam à recomendação e invadiram o Capitólio (sede
do Poder Legislativo dos EUA). A bagunça foi geral, com um saldo de cinco
mortos.
Em face desse assalto ao poder mais representativo da
democracia mundial, a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados
Unidos, Nancy Pelosi, pediu publicamente a renúncia do presidente que tem
apenas mais 12 dias de mandato, e apelou para o Chefe do Estado Maior das
Forças Armadas, para que mantenha o presidente terrorista longe dos códigos nucleares,
temerosa de que, em retaliação pela perda do poder, o maluco autorize um ataque
nuclear. Lembrando John Reed, até o próximo dia 20, viveremos os dez dias que
pode abalar o mundo. Isso faz lembrar o maluco daqui que, em tempos
recentíssimos, ameaçou os americanos com a pólvora brasileira.
Para completar, Trump anunciou que não vai à posse de Joe
Biden – o que, se se confirmar, será a primeira vez, desde 1869, que um
presidente americano não transmite, pessoalmente, o cargo ao seu sucessor. Em
resposta a essa ausência, o presidente eleito disse: “É essa uma das poucas coisas em que concordamos”. Tido como um dos
presidentes mais incompetentes e mais arrogantes que ocupou a Casa Branca,
Donald Trump, no próximo dia 20 de janeiro, sai do poder e entra para a
história, do ostracismo.
]DSMR, em 09 de janeiro de 2021.
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