ODE

quinta-feira, 11 de março de 2021

A COVARDIA, O DEFEITO MORAL QUE SUPRIME TODAS AS DEMAIS VIRTUDES

 


 

Depois que escrevi uma matéria para esse blog, intitulada "SÃO COINCIDÊNCIAS?", acabei sendo ofendido por um analfabeto anônimo, sendo chamado de rábula fascista, dentre outros adjetivos endereçados à minha pessoa, enquanto que o escriba ágrafo acabou  não rebatendo os argumentos lançados por mim naquele anterior pronunciamento. Os analfabetos, funcionais e políticos, vivem na sociedade da mesma forma que vivem as plantas trepadeiras: nascem e crescem, e embora sejam seres vivos, realmente são desprovidos do mínimo de consciência, de conhecimento histórico, social, antropológico etc. Falam porque apenas repetem palavras (os papagaios também falam), e pensam que pensam, quando na verdade não passam de ecos das ideias dos manipuladores das cabeças alheias. São incapazes de se enxergarem no espelho, na exata dimensão de sua existência diminuta, medíocre e inútil. Não possuem qualquer utilidade social e, quando são lembrados pela história, é porque fizeram tudo aquilo que a virtude da coragem reprova e reprime. Nunca foi registrada uma guerra que tenha sido vencida pelo exército dos covardes ou pela grande legião da covardia. A COVARDIA nunca construiu países ou nações, e sempre foi a antiforça destrutiva de todas as virtudes. Você conhece algum covarde anônimo que seja digno de sua confiança? O túmulo do soldado anônimo é, sempre e em qualquer local da Terra, um local de veneração. Venera-se um anônimo porque ele representa a síntese de uma virtude universal, traduzida no sacrifício da própria vida em favor de um ideal maior e da vida dos outros. Onde fica o túmulo do covarde anônimo? Ninguém sabe, mas, provavelmente ficará em Princesa Isabel. Será na cidade onde nasci que o túmulo do covarde anônimo se erguerá para o glória do nada.  Todas as covardias serão homenageadas, mas, por uma dessas ironias da vida, os próprios covardes não homenagearão o covarde mor de minha cidade natal. É que os pusilânimes não se sentem como realmente são. Eles se escondem no anonimato, tal como fez o meu detrator analfabeto.  Vivem nos porões da vida sadia, se escondem da luz do dia como os vampiros de filme de terror. Imitam os outros, ou às vezes nutrem por aqueles que detestam uma espécie de inveja freudiana. Queriam ser ele, o ser detestado de suas  confusões mentais, e acabam por nutrir uma estranha repulsa pelo ser que gostariam de ter as suas mesmas qualidades. E os imbecis são imbecis porque não percebem que são o riso gratuito e zombeteiro dos outros.  E eles não enxergam adiante de seu próprio nariz. Tanto é que o meu "inimigo oculto" idolatra Dilma e Lula. E usa o termo fascista como chingamento juvenil, sem ao menos saber o real significado do termo. Fascista, na boca dessa gente tosca, está se tornando uma palavra denotativa. Ou seja, com tantos significados possíveis que acaba por significar absolutamente nada. É o mesmo fenômeno que ocorre com as palavras  porra, psiu, eita, epa, pera etc. Tenho muita pena que o meu ofensor seja um pobre desmiolado, inculto, anônimo e covarde. Gostaria muito que em Princesa Isabel, a minha terra natal, me fosse dada a oportunidade de debater com alguém que tivesse pelo menos uma dúzia de ideias. Dar-me-ia por satisfeito. A terra onde nasceu o craque romancista Aldo Lopes de Araújo,  autor de O Dia dos Cachorros (dentre outros) não merece um debate com anônimos, covardes, analfabetos e imbecis.               


Wellington Marques Lima

Um comentário:

  1. Grande Welington, o homem é a metade de si mesmo, a outra metade é a sua expressão. Você tem verniz intelectual e retórica de homem que domina as ideias e as rédeas da escrita, esse cavalo "passarinheiro" em cuja sela poucos se seguram. Para mim é uma grata satisfação ler você. Cada palavra sua é um cruzado de esquerda de um lutador de boxe, é uma machadada no pescoço mole dos analfabetos políticos. Muito obrigado pela referência ao romance O dia dos Cachorros.
    Aldo Lopes de Araújo

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