O doutor Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, prestou depoimento, ontem, na CPI da Covid-19. Na ocasião, Covas deu ciência aos brasileiros, de forma inequívoca e verdadeira, sobre a guerra das vacinas contra a maldita doença que vem matando sem pena. O diretor afirmou, que no dia em estavam todos reunidos e preparados para dar publicidade sobre o contrato para a aquisição de 46 milhões de doses do imunizante Coronavac, o senhor presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, vetou a compra da que ele chamou de "vachina do Dória". Disse também que as negociações para a aquisição das vacinas, Coronavac e Astrazeneca, estavam sendo feitas de forma simultânea e, o presidente, aceitou a compra da Astrazeneca e proibiu a da Coronavac. Dimas Covas confirmou também que, segundo o próprio embaixador da China no Brasil, os ataques verbais desferidos pelo presidente e por seus filhos, atrapalhavam a remessa do IFA – Ingrediente Farmacêutico Ativo, para a fabricação de vacinas no Brasil.
A Butanvac
Além desses esclarecimentos necessários, dando conta de que, não fora essa atitude irresponsável do presidente da República quando, ideologizando a doença e a saúde, contribuiu para que mais mortes acontecessem, o diretor do Butantan, discorreu também sobre a vacina Butanvac, que vem sendo desenvolvida por aquele Instituto, que é genuinamente brasileira e que deverá estar sendo aplicada nos braços do povo no terceiro trimestre deste ano. Segundo Covas, falta apenas o término dos estudos clínicos para o devido licenciamento pela ANVISA. Serão produzidas 40 milhões de vacinas até o final do ano. É uma vacina de 2a geração, que contempla também as variantes do vírus. Por fim, Dimas Covas informou que tudo isso está sendo feito com recursos apenas do governo de São Paulo e que o governo federal não dispendeu, para isso, um centavo sequer.
DSMR, em 28 de maio de 2021.
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