Não bastassem as muitas mortes por Covid-19, que enlutam as
famílias princesenses, o Hospital Regional (que é municipal), vem contribuindo
também para a tristeza do nosso povo que necessita de atendimento
médico-hospitalar. Na última sexta-feira, mais um fato envolvendo falta de
atendimento foi registrado naquele nosocômio. Nenhuma novidade há nisso, uma
vez ser uma praxe o descaso e a irresponsabilidade daquele serviço de saúde.
Desta feita,porém, há uma diferença gritante.A recusa quanto à realização de
uma cirurgia cesariana, em uma senhora pobre (o que já estava previamente
agendado), repercutiu negativamente quando os próprios aliados do prefeito
Ricardo Pereira do Nascimento, liderados pelo vice-prefeito, José Casusa, botaram
a boca no trombone.
Fogo amigo?
O desconforto de Nascimento dá-se porque até então, somente a
oposição denunciava suas mentiras e enganações. Agora, não. Parece que a
paciência de alguns correligionários do nosso gauleiter chegou ao limite. O vice-prefeito, José Casusa, indignado
com o fato, tornou públicas - através das redes sociais -, as mazelas de
Nascimento e também a dos seus áulicos. Palavras do vice-prefeito:“Só servem para bater palminhas”, se
referindo aos secretários e a alguns vereadores. A crise política gerada pelo
acontecido põe o prefeito acuado, mas poderá ter um condão pedagógico.
Providências urgentes deverão ser tomadas. O que não pode é permanecer assim a
situação.
Não pode com o pote?
Apresenta-se com isso, uma oportunidade de Nascimento chamar
o feito à ordem, demitir a incompetente diretora geral e mandar para casa o falastrão
diretor clínico.Ou, por outra,que ele próprio(Nascimento), renuncie para que Zé
Casusa tome conta e dê conta. Com relação à Secretaria de Saúde, nada podemos
dizer, uma vez ser aquele órgão uma extensão da vontade de
Nascimento. Ali, quem quiser se manter no cargo, apenas pelo status, deverá funcionar como
ventríloquo do chefe. Quanto ao vice, José Casusa, que demonstrou
sensibilidade, coragem e senso de responsabilidade, parabenizamos e torcemos
para que, com a renúncia de Nascimento, comande essa desastrada e mentirosa
administração. O rei está nu.
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