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terça-feira, 25 de maio de 2021

PAZUELLO SEM RESERVAS, CONSTRANGE O EXÉRCITO BRASILEIRO

 


O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que é general do Exército, num ato de indisciplina, participou, no último domingo de uma manifestação pública em prol das intenções políticas do presidente Bolsonaro, o que de forma acintosa, ofendeu às Forças Armadas Brasileiras e aos membros da CPI que apura erros e omissões na condução do enfrentamento à pandemia da covid-19. Ao Exército porque feriu o regulamento que proíbe a oficiais da ativa de participarem de atos políticos. À CPI, pelo fato de que, mesmo tendo mentido muito em seu depoimento na última quarta-feira, haver afirmado ser contrário às aglomerações nesse tempo de pandemia e de ser favorável ao uso de máscaras. Mentiu lá e mentiu cá. Apesar de haver pedido desculpas (na CPI), por ter desfilado, sem máscara, num shopping em Manaus, reincidiu no erro com a cara mais lisa do mundo. Na verdade, fica clara a intenção do general: bajular o presidente da República, afinal, manda quem pode, obedece quem tem juízo.

                           Situação preocupante

A cada dia se agrava mais a situação política no Brasil. Estamos às voltas com um presidente maluco e irresponsável, que despreza as leis e desdenha da doença maldita que vem matando brasileiros sem pena, o que, para vergonha nacional, vem repercutindo até no exterior. O importante jornal britânico The Guardian, estampou em primeira página: "Obscena a manifestação pública promovida pelo presidente do Brasil”. Isso nos remete aos tempos da ditadura militar, em que nosso país era execrado no estrangeiro. Hoje, isolado da comunidade internacional, Bolsonaro nos coloca na condição de pária entre as principais nações do mundo. Exemplo acabado disso foi sua participação, ontem, da posse do presidente ultraconservador do Equador, Guillermo Lasso, ao lado dos presidentes da República Dominicana e do Haiti e de ninguém mais. Estamos no mato sem cachorro. Ou não?




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