Enquanto a maldita doença mata aos montões, o nosso presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, segue em sua campanha eleitoral pela reeleição. Inventou agora, passeios dominicais de motocicleta pelas principais capitais do país. Semana passada foi em Brasília e, ontem, desfilou pelas ruas do Rio de Janeiro. Se agrava a situação quando o maior magistrado da Nação, além de desobedecer à lei, provocando aglomerações em locais públicos, dá o mal exemplo quando o faz sem usar máscara. Com esse comportamento, o presidente dá péssimo exemplo e incorre em clara infração da ordem sanitária. No início deste mês, Bolsonaro provocou aglomeração no estado do Maranhão, o que lhe valeu uma multa. Onde já se viu, um presidente da República, agir dessa forma? Esse irresponsável, que não tem capacidade nem preparo sequer para ser vereador (com muito respeito aos parlamentares-mirins), péssimo gestor público, péssimo homem de relacionamento, ocupa o cargo mais importante do Brasil para nos matar de vergonha e contribuir com as mortes por covid-19.
A CPI chamará o feiro à ordem
Acompanhado por ninguém menos do que o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que mentiu deslavadamente em seu depoimento na CPI da Pandemia para livrar a cara do chefe, o presidente, em desobediência à lei, fez discurso de campanha, provocando aglomeração no centro do Rio de Janeiro. Em face dessa grave infração, o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues, deu entrevista afirmando que vai questionar o governo do Estado e a Prefeitura do Rio sobre as providências tomadas por conta dess ato ilegal. É certo que 30% dos brasileiros ainda dão um certo apoio a esse maluco. De sorte que os que têm juízo estão se mobilizando para a formação de uma frente salvadora para barrar a reeleição desse irresponsável que, apesar de posar de honesto, ele e seus filhos, são mais sujos do que pau de galinheiro. Na verdade, a Nação não aguenta mais esse comportamento acintoso, essa falta de respeito num momento tão crítico como o que atravessamos. Com certeza, as providências serão tomadas nas urnas do próximo ano.
DSMR, em 24 de maio de 2021.
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