Pobre Amazonas, pobre Manaus. O maior Estado do Brasil (em
área física) vem sendo também, nos últimos meses, a maior vítima de tragédias,
dentre as 27 Unidades da Federação. Primeiro foi o recrudescimento da Pandemia
de Covid-19 que, agravada no início deste ano pela falta de oxigênio, dizimou
vidas aos montões. Depois, veio a cheia do Rio Negro (a maior desde 1902), o
que já provocou o desabrigamento de mais de 4.500
famílias. Não bastasse a crise sanitária e a enchente, agora, uma onda de
violência põe a todos em pânico quando o que se vê, nas ruas de Manaus e de
algumas cidades do interior, são ônibus incendiados, delegacias depredadas,
saques a supermercados, assaltos a bancos, etc. Com isso agrava-se mais ainda a
situação quando aulas e vacinação contra a Covid-19 são suspensas. Para
completar, o governador do Estado, Wilson Lima – que veio como representante da
Nova Política -, está sendo investigado por suspeita de corrupção, pelo mal-uso
dos dinheiros da Pandemia, e deverá depor na CPI do Senado na próxima
quinta-feira. Lá, é queda, coice, barba, cabelo e bigode. Um verdadeiro estado
de calamidade pública.
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