Chafurdar num mesmo assunto torna-se chato e cansativo. Por
mim, essa história de persona non grata já
teria ido para a prateleira do arquivo morto. O que me interessa agora, é
somente receber o diploma, dependurá-lo na parede da minha biblioteca, para não
esquecer, jamais, essa exorbitância legislativa, e pronto.
O problema é que venho recebendo cobranças, para dar uma
resposta à fala radiofônica do vereador Irismar Mangueira, proferida no último
sábado. Pois bem, zangado, um dos 7 que consignaram a Ata do Repúdio (somente 7
vereadores votaram a favor do repúdio. 3 dos que constam como presentes,
estavam ausentes: Naldinha, Neguinho e Maciel e Alaelson, absteve-se),
compareceu aos microfones da rádio “chapa branca”, para justificar o
injustificável.
Apequenado pela atitude que mereceu o repúdio da grande
maioria da população princesense (recebi mais de 3 mil mensagens de
solidariedade), o vereador animou-se, quando o diretor da rádio disse que a
composição da atual Câmara de Vereadores recebe a aprovação de 85% do nosso
povo, me fez de alvo e desfechou ataques à minha pessoa, como se fora ele, uma
metralhadora automática.
Em busca das palminhas de volta – aquelas que o vice-prefeito
disse que os vereadores destinam sempre ao seu prefeito -, tentou me desmerecer
perante o povo de Princesa, relembrando os erros que cometi quando prefeito,
como salários atrasados – o que é uma verdade -; dívidas a fornecedores – o que
é uma mentira -; que destruí Princesa – o que é um absurdo, etc.
Esqueceu, o apequenado vereador, de realçar as coisas boas
que eu fiz quando prefeito, a exemplo das várias obras; do atendimento à saúde,
quando as mulheres de Princesa davam à luz seus filhos em nossos hospitais; da
consecução da Adutora do Pajeú; da água que distribui com os pobres no período
de estiagem; do tratamento humanitário que eu dispensava aos menos favorecidos,
do milho e feijão subsidiado para os agricultores, dentre outras várias ações.
Desmemoriado, esqueceu de lembrar-se, o vereador que bate
palminhas para Nascimento, que eu, quando vereador, fui autor do projeto que
determinou o pagamento do Salário Mínimo a todos os servidores municipais; que
fui eu quem fez aprovar Projeto de Lei proibindo a aposentadoria de
ex-prefeitos e ex-vereadores; que promovi o tombamento do patrimônio histórico
municipal...
A despeito de tudo isso, o vereador zangado, aproveitou a
oportunidade de sua entrevista para agradar ao prefeito e fazer louvores às
suas parcas obras, corroborando o que todos sabem, que é a subserviência
obrigatória aos caprichos de Nascimento. Tenho certeza de que compareceu à
rádio, obedecendo, mais uma vez às ordens do chefe, em desagravo às denúncias
que veiculo neste Blog.
O vereador Irismar Mangueira, esqueceu de dizer à população
de Princesa que, em votação sub-reptícia acontecida, ano passado, na Câmara
Municipal, em desrespeito e desvalorização à sua própria classe de professor, ao
invés de votar contrário, ele absteve-se, de forma covarde, quanto a um Projeto
de Lei, enviado por Nascimento, que retirou as vantagens dos contracheques dos professores
municipais, a exemplo de quinquênios, gratificações, abonos, etc.
Causa pasmo o comportamento do zangado vereador, que no início
da gestão anterior, insatisfeito com o chefe, num gesto rápido, declarou nas
Redes Sociais que não seria mais o líder do governo naquela Câmara Municipal, o
que me faz recordar uma frase costumeira do prefeito, quando trata dessas
raivinhas, dizendo: “vem para os meus pés”, e dessa forma se entrega de corpo e
alma em defesa do mesmo prefeito, chegando ao ponto de negar até os interesses
de sua classe profissional: os professores.
Sempre em cima do muro, porque desprestigiado – deseja ser
presidente daquele Poder e nunca foi ungido pelo prefeito -, briga com o chefe,
mas continua fazendo suas vontades. Nas fotos que tira, parece um papagaio de
pirata e, nas ações que é obrigado a executar em defesa do gauleiter, vira quase um boi-de-piranha. É triste constatar que,
depois de cinco mandatos, seja esse o legado de um soldado, sem perspectiva de
promoção e à beira da reserva
Por fim, fez-me uma ameaça, quando disse que não aceita mais
que eu “critique a Câmara Municipal com palavras chulas”. Nunca usei esse
expediente para fazer minhas críticas e nem usarei. Sempre fiz oposição com
verdade, respeito e responsabilidade. Deixo aqui um aviso definitivo: não
pensem que deixarei de criticar por medo de ameaças, e reafirmo que os
vereadores que rezam na cartilha do prefeito, vivem genuflexos diante do poder
que dele emana, para suprir suas necessidades político-eleitorais, esquecendo
seu verdadeiro papel, que é o de representar o povo.
Que lapada!!!
ResponderExcluirUma bela resposta sem denegrir a imagem de ninguem.Seu Blog é um verdadeiro monumento de Pricesa hoje.cultura pura.um conselho deixe a politica.
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