Ontem, foi a vez do depoimento da médica e “cientista”, Nise
Yamaguchi, na CPI da Pandemia. Sem fugir à regra estabelecida pelo Palácio do
Planalto, quando os depoentes são orientados para falar o que quiserem, desde
que livrem a cara do presidente Bolsonaro, Yamaguchi cumpriu bem o seu papel. Negou
tudo, até o que as evidências não permitiam negar. Desmentiu o ex-ministro
Mandetta e o diretor da ANVISA, quanto à minuta do Decreto da bula da
Cloroquina; se contradisse quando, inicialmente, negou fazer parte do chamado “Gabinete
Paralelo”, admitindo depois, que participou de reuniões para aconselhamento ao
presidente, sobre medidas de combate ao combate à Pandemia. Diante da
apresentação de um vídeo em que declarou ser desnecessária a vacinação
aleatória, ficou perdida igual a cachorro que cai de caminhão de mudança.
“Cientista” do Paraguai
O auge da farsa, foi quando a doutora Nise foi interpelada
pelo senador baiano Otto Alencar (PSB-BA), sobre seus conhecimentos científicos
sobre infectologia. Questionada sobre a diferença entre um protozoário e um
vírus, Yamaguchi não soube responder; tampouco sobre outras perguntas
relacionadas ao Coronavírus. Defensora do tratamento precoce, Alencar alertou a
doutora sobre a impossibilidade da cura de doenças provocadas por vírus através
do uso de quaisquer medicamentos, afirmando que a única arma eficiente para
combater os vírus, é a vacina. A saia justa em que ficou a médica, deu conta de
seu despreparo para aconselhar quem quer que seja quanto ao combate à Pandemia
que assola o Brasil e o mundo. Simplória em suas declarações, seu cientificismo
caiu por terra. Não é precoce esta avaliação.
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