Mal fechadas as urnas do ano passado, as três forças que
comandam a política princesense começaram seus movimentos com vistas às
eleições do ano que vem. É assim a política de Princesa: termina uma eleição e
a outra já começa. Aqui, a ênfase é mais voltada à politicagem do que mesmo à
administração. É a disputa que interessa, alimentando o eterno jogo do poder.
A primeira força, sob a égide do prefeito, Ricardo Pereira do
Nascimento, se mantém fiel às suas figurinhas carimbadas e emprestará apoio às
reeleições do governador João Azevedo e dos deputados Hugo Motta e Hervázio
Bezerra, respectivamente a federal e estadual. Nesse afã, Nascimento tudo faz
para, num exercício de campanha eleitoral fora do tempo, atrelar os nomes de
seus preferidos às ações mais corriqueiras da administração municipal.
A segunda força, sob a orientação do grupo Moura, além de
apoiar a recondução do governador ao palácio da Redenção, se empenha fortemente
em dar corpo à candidatura do médico, Aledson Moura, a deputado estadual. Com
excelente performance nas eleições de 2018, quando se colocou em primeiro lugar
nas urnas princesenses, Moura se apresenta agora como o único postulante
genuinamente da terra, que mora aqui, o que lhe confere uma certa preferência
em relação aos demais candidatos, todos oriundos de outras plagas.
A terceira força, comandada pelo ex-prefeito, doutor Sidney
Oliveira, e agora órfã da candidatura do saudoso deputado João Henrique, já
anunciou que emprestará apoio ao filho deste, o jovem advogado Michel Henrique,
candidato a deputado estadual. O grupo Diniz, optará pela provável candidatura
do ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, ao governo do Estado. Divididas,
as três forças políticas do município, marcharão de novo em busca da hegemonia
eleitoral já com vistas às eleições municipais de 2024. É assim a política de
Princesa, mal termina uma eleição, já começa a outra.
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