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segunda-feira, 12 de julho de 2021

NA IMINÊNCIA DE EXPLODIR, O PRESIDENTE BOLSONARO SOLTA SUAS COBRAS

De seu “cercadinho”, o presidente Bolsonaro vê o cerco se fechando. Acuado com as pressões, de todos os lados, para que se pronuncie sobre a fedentina que exala do Ministério da Saúde, o chefe da Nação contra-ataca com insultos contidos de palavras chulas e declarações antidemocráticas.

Na última sexta-feira, disparou que estava “cagando para a CPI”. No sábado, afirmou que, se não for aprovado, pelo Congresso Nacional, a PEC que determina a impressão do voto dado na urna eletrônica, não haverá eleições no próximo ano. Esta última declaração provocou protesto de todos os demais poderes da República em defesa da democracia.

O problema é que o “mito”, mesmo em contínua promoção de motociatas semanais, não aceita que sua popularidade está descendo ladeira abaixo e que não inspira mais confiança na maioria daqueles que o elegeram. Os números são muito desfavoráveis ao presidente: 54% concordam com seu impeachment; a carne subiu 38% e os combustíveis 44%, e 55% da população não confia na palavra de Bolsonaro. Acho que é por isso que ele não quer responder à carta da CPI.




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