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segunda-feira, 26 de julho de 2021

“Super Chapa” para cargos majoritários em 2022 foi o assunto da semana na Paraíba

Tudo faz crer que as cascas de bananas já estão sendo jogadas. Na última sexta-feira o site noticioso, “Polêmica Paraíba”, veiculou artigo virando de ponta-cabeça a política paraibana. O próprio redator, Rui Galdino, afirmou que “os bastidores da política da Paraíba estão pegando fogo e que ninguém confia mais em ninguém”. Pelo visto, a tônica é reunir toda a oposição para um enfrentamento à chapa oficial encabeçada pelo atual governador João Azevedo.

Nas entrelinhas, porém, fica no ar algumas indagações. A “Super chapa”, articulada pelo ex-governador Cássio Cunha Lima com as bênçãos do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, teria a seguinte formação: Veneziano, governador; Lucélio Cartaxo, vice-governador e Cássio, senador. Essa formação teria o apoio dos ex-prefeitos de João Pessoa e de Campina Grande, Luciano Cartaxo e Romero Rodrigues, respectivamente, que seriam candidatos a deputados federais.

Nessa composição, detectam-se algumas esquisitices. Primeiro, a inusitada união dos arquirrivais Cássio e Veneziano. Segundo, por que Romero Rodrigues cederia a candidatura a governador a Veneziano se o primeiro “pontua tão bem” nas pesquisas eleitorais? Terceiro, por que Nilvan Ferreira – liderança crescente na capital -, não está sendo contemplado, sequer citado nesse conchavo? Na verdade, se não há casca de banana, tem boi na linha.

Senão, vejamos: Veneziano, que é senador, tem ainda mais cinco anos de mandato e, em caso de derrota eleitoral, prejuízo algum colherá; Lucélio Cartaxo, inexpressivo eleitoralmente, sempre foi o estepe do irmão; Cássio Cunha Lima, numa chapa dessa, só teria a lucrar, pois brilharia sozinho como estrela de primeiríssima grandeza. Já Romero Rodrigues e Luciano Cartaxo demonstram claramente que preferem postular uma vaga na Câmara Federal – o que é mais seguro -, do que arriscar candidaturas em chapas majoritárias. Pelo visto, a situação não se apresenta ruim para João Azevedo.




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