Pedro Gomes Advíncola, mais conhecido como “Pedro Crente”,
chegou em Princesa - oriundo do estado do Rio Grande do Norte -, no final da
década de 1950 e, juntamente com os princesenses: Horácio Virgulino, Mathias
Brilhante e José Farias, passaram a explorar as jazidas de ouro da região de
Cachoeira de Minas.
Pedro Crente era uma figura emblemática. Na época em que ser
evangélico era algo muito esquisito em Princesa, ele professava sua fé,
frequentando a Igreja Pentecostal da Rua do Cancão, e dava provas de sua adesão
às coisas da Bíblia Sagrada quando nominava seus filhos, todos com nomes do
Velho Testamento.
Casado, em segundas núpcias, com dona Inês Leite, o velho
Pedro teve com ela, nove filhos: Moab, Benami, Zoan, Obed, Pedro, Efraim,
Benjamin, Zíbia e Léa. Morava na Rua Grande, onde hoje é a residência da viúva
do farmacêutico Edezel Frazão. Um casarão de portas amarelas que nem ouro, onde
criou a numerosa prole. Já no início da década de 1970, foi embora para Goiás
onde faleceu. Pedro Crente foi um dos pioneiros na exploração do ouro em
Princesa.
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