Faltando pouco mais de um ano para as eleições do próximo
ano, a confusão reina na política paraibana. Nada está definido em termos de
candidaturas. Sequer se sabe quem será oposição ao atual governo ou quem a ele
se unirá. Os que se dizem governistas, confabulam com os da oposição por
debaixo do pano e, os oposicionistas, se misturam entre si numa salada que
ninguém entende.
Semana passada, o que vimos foram cenas emblemáticas, porque
inusitadas. São almoços e jantares com direito a fotografias, as mais
esquisitas. Em Recife, jantaram, Efraim Filho (DEM/PB), na companhia do presidente
nacional do DEM, ACM Neto e o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima
(PSD/PB). Já em Solânea, posaram para fotos, o senador Veneziano Vital do Rego
(MDB/PB) ao lado do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP/PB).
Efraim Filho, que diz “serei
candidato a senador de qualquer jeito e em qualquer chapa”, arrasta a asa
para o PSDB, o maior adversário do governador. Já Aguinaldo, que se diz “o candidato de João Azevedo”, se reúne
com Veneziano que, a boca pequena diz que será candidato a governador. Enquanto
isso, o governador João Azevedo, o dono da caneta, fica calado esperando a onda
passar e satisfeito, pois, em face dessa indefinição, a campanha não se
antecipa, o que muito lhe agrada.
Por outro lado, caladinho e se fazendo de defunto, o
ex-governador Cássio Cunha Lima - que vem afirmando que não será candidato a
nada nas eleições do ano que vem -, vez por outra é pilhado em visitas e
confabulações enigmáticas. Ou seja, dá uma no prego, outra na ferradura. Diante
disso, os demais atores políticos ficam com um olho no gato e o outro no peixe.
Como nada está definido, tudo pode acontecer, inclusive nada. Quem viver verá.
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