Pródigo em pronunciamentos autopromocionais, o prefeito
Ricardo Pereira do Nascimento, não perde oportunidade em realçar o que ele
considera importante na sua administração. Um governo eivado de “escondimentos”,
encobertos pela hipocrisia e pela falta de transparência que, se levantado o
pano, exalaria uma fedentina insuportável, já quase não se sustenta mais em sua
farsa.
O que se sabe claramente da administração de Nascimento são
as coisas que denunciamos ou o que ele ostenta pelas ruas. Detentor de um dos
salários mais altos do País e maior comprador de carrões que já tivemos
notícia, esse prefeito nada faz que não seja para se autopromover ou para se
locupletar com o dinheiro do povo. Nunca se viu tanta prosperidade de agentes
políticos em Princesa quanto agora
Enquanto isso, as reclamações quanto ao atendimento à saúde
dos pobres é uma constante; os garis, endossam cheques e não recebem o dinheiro
que lhes é devido; os pacientes de hemodiálise veem também surrupiada parte da
ajuda de custo a quem têm direito; os servidores contratados e comissionados
com vários meses de salários atrasados; os impostos municipais majorados de
forma injusta...
É esta a fotografia da administração de Princesa. Não
bastasse isso, Nascimento insiste em empurrar, de goela-abaixo, candidatos a
deputados – portadores de malas de dinheiro -, para que o povo de Princesa
sufrague seus nomes para benefício seu e dos seus. Quanto a isso, resta uma
pergunta: o que esses chamados por ele de “parceiros” já trouxeram para
Princesa? Por que mereceriam a nossa confiança de novo?
Nascimento deveria incluir nos seus pronunciamentos – que
hoje refletem grande irritação -, os seus escondimentos. Por que não explica o
fato de seus bens estarem bloqueados? Por que não admite que, em detrimento de
seus maiores correligionários, prepara seu secretário de finanças para
sucedê-lo? Por que não explica o rombo na previdência do município? Por que não
convoca os concursados? Por que não bota remédios na Farmácia Básica? Por que
não para de mentir? Por que não toma jeito?
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