Se o papelão da comitiva presidencial, em Nova Iorque, por
ocasião da 76ª Assembleia Geral da ONU – Organização das Nações Unidas,
repercutiu negativamente no mundo todo, quando o presidente Jair Bolsonaro,
único chefe de Estado do G-20 que não estava vacinado, circulou sem máscara por
ambientes oficiais e comeu pizza numa calçada da cidade por ser proibido o
acesso a restaurantes por pessoas sem estarem imunizadas, o exemplo pior foi o
do ministro paraibano.
Marcelo Queiroga, Ministro de Estado da Saúde, participante
da comitiva presidencial, já saiu daqui enrolado por ter proibido a vacinação
de adolescentes e denunciado por permitir que aviões da FAB – Força Aérea
Brasileira, transportassem sua mulher e filhos para eventos não oficiais. Como
se não bastasse, chegado a Nova Iorque, estirou o dedão do meio para
manifestantes que protestavam, pacificamente, contra seu chefe. Para completar,
levou daqui o vírus da covid-19, o que deixou a todos que com ele tiveram
contato, em situação de risco.
Apegadíssimo ao cargo, o ministro paraibano, está se
apresentando mais bolsonarista do que o próprio presidente da República. Tudo
faz para agradar ao chefe e preservar a boquinha. Da última feita, expôs-se ao ridículo
com gestos obscenos que o diminuíram ainda mais. Pobre Paraíba, que teve como
exemplo ministros de condutas exemplares, como Epitácio Pessoa, José Américo de
Almeida, Abelardo Jurema, João Agripino, dentre outros que honraram o cargo e
elevaram a terrinha, e agora, se vê representada por um celerado sob as ordens
de um presidente de fancaria.
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