Não é sem tempo nem fora de tempo lembrar que ainda há tempo
e remédio para a composição da Câmara Municipal de Princesa. Artigo veiculado
por este Blog, ontem (07/10), sobre o comportamento subserviente da maioria dos
vereadores à “Casa de Adriano Feitosa”, causou a maior repercussão sendo, a
matéria, campeã em acessos e comentários os mais indignados quanto à posição de
um Poder ajoelhado diante de outro.
Em face da contumaz genuflexão dos vereadores da base
governista, muitos princesenses expressaram sua revolta com esse comportamento
escuso, e externaram suas preocupações com essa situação que, ultimamente, vem
num crescendo que nos remete ao tempo em que as sessões ordinárias da Câmara
Municipal de Princesa eram realizadas nas residências dos prefeitos, em que os
edis mirins apenas carimbavam as determinações do chefe de plantão.
Oportunidade para conserto ocorre de quatro em quatro anos. A
última foi ano passado, quando concorreram alguns candidatos verdadeiramente
comprometidos com o papel de Vereador (grafado assim, com letra maiúscula), que
é o de elaborar leis e, principalmente, de fiscalizar os atos do Poder
Executivo. Naquele pleito, se apresentaram candidatos que, mesmo não tendo
mandatos, já demonstravam coragem e compromisso com as coisas do município.
Dentre esses candidatos (todos derrotados), como exemplo,
citamos cinco deles por considerarmos serem eles verdadeiros representantes de
um segmento que tem verdadeira vontade de servir à comunidade: Cabo Domingos,
Dedé do Leite, doutor Rivaldo, Renato César e Vitória de Ery. Tomara que esses
postulantes, que tiveram frustradas suas candidaturas, se apresentem novamente
nas próximas eleições e que, em obtendo êxito eleitoral, resgatem a moralidade
daquele Poder Legislativo. Ainda tem jeito.
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