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quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Foi dada a largada da corrida presidencial

Enquanto o PSDB patina tentando realizar uma prévia eleitoral para a escolha do seu candidato à presidência da República, vários outros partidos políticos já lançam seus pré-candidatos às eleições do próximo ano. Até o presidente Jair Bolsonaro, até que enfim, anunciou que se filiará ao PL no próximo dia 30 deste mês para concorrer à reeleição. Essa estratégia de ocupação de espaços faz parte do jogo político, atendendo à máxima de que “quem é cocho, parte cedo”.

O PSDB, que já foi protagonista de várias eleições presidenciais, figura hoje, de forma atabalhoada, como força de terceira ou quarta grandeza. Na verdade, o partido de FHC não visa ocupar a principal cadeira do Palácio do Planalto, mas sim, conquistar o espaço perdido, consolidando uma liderança nacional que possa resgatar o conceito antigo desse que foi um dos mais importantes partidos políticos do Brasil.

O PDT já se consolida no páreo com a candidatura do ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, representando a centro-esquerda. Na última segunda-feira (22), o Podemos lançou a pré-candidatura do ex-juiz, Sergio Moro, que se contrapõe claramente ao presidente Bolsonaro. Mais à direita, o PSD avaliza a postulação do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco e, pelo MDB, em breve será lançado o nome da senadora Simone Tebet.

Todos esses pré-candidatos que ora se apresentam, partem com um discurso crítico ao atual governo, o que significa um complicador para o presidente Jair Bolsonaro, caso este consiga chegar ao segundo turno em disputa com o ex-presidente Lula, que é favorito em todas as pesquisas de opiniões. É claro que alguns dos pré-candidatos se opõem também ao candidato do PT, porém, alguns deles, a exemplo de Ciro Gomes e Simone Tebet, poderão somar com o ex-presidente num eventual segundo turno, enquanto os demais, jamais se comporiam com Bolsonaro. É essa a leitura atual.




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