Diante da inércia da Presidência da República em atender às
recomendações da ANVISA, do TCU – Tribunal de Contas da União e da Defensoria
Pública da União quanto à adoção do chamado “passaporte da vacina”, para uso
dos que entram e saem do Brasil e também para controle interno, o ministro Luís
Roberto Barroso do STF, deu 48 horas para que o presidente da República se
manifeste quanto à demora em atender a essas recomendações.
É sabido que a maioria dos países do mundo já instituíram a
obrigatoriedade, para os que entram em seus territórios, da apresentação de um
comprovante de vacinação contra covid-19 e/ou do teste que avalia a
não-infecção. No Brasil, em seu renitente negacionismo, o presidente Jair
Bolsonaro, em desobediência às recomendações de órgãos competentes, impõe
empecilhos para essa adoção.
Diante da chegada dessa nova variante do coronavírus, a
ômicron, cepa ainda desconhecida e, portanto, oferecedora do perigo de uma
terceira onda de contágio, nada mais correto do que incentivar sua prevenção.
Mas, não. O presidente da República em seu afã negacionista, na contramão do que
vêm fazendo a maioria dos países, continua emperrando providências preventivas.
No Brasil é diferente: além de pandemia, Bolsonaro.
Diretor Comercial: Bernardo Victor de Carvalho Maximiano Roberto
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