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terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Ministro do STF dá ultimato ao presidente Bolsonaro sobre passaporte da vacina

Diante da inércia da Presidência da República em atender às recomendações da ANVISA, do TCU – Tribunal de Contas da União e da Defensoria Pública da União quanto à adoção do chamado “passaporte da vacina”, para uso dos que entram e saem do Brasil e também para controle interno, o ministro Luís Roberto Barroso do STF, deu 48 horas para que o presidente da República se manifeste quanto à demora em atender a essas recomendações.

É sabido que a maioria dos países do mundo já instituíram a obrigatoriedade, para os que entram em seus territórios, da apresentação de um comprovante de vacinação contra covid-19 e/ou do teste que avalia a não-infecção. No Brasil, em seu renitente negacionismo, o presidente Jair Bolsonaro, em desobediência às recomendações de órgãos competentes, impõe empecilhos para essa adoção.

Diante da chegada dessa nova variante do coronavírus, a ômicron, cepa ainda desconhecida e, portanto, oferecedora do perigo de uma terceira onda de contágio, nada mais correto do que incentivar sua prevenção. Mas, não. O presidente da República em seu afã negacionista, na contramão do que vêm fazendo a maioria dos países, continua emperrando providências preventivas. No Brasil é diferente: além de pandemia, Bolsonaro.


Diretor Comercial: Bernardo Victor de Carvalho Maximiano Roberto



 

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