Depois dos fatos, os comentários dão conta da repercussão nos
meios que lhes afetam. A pesquisa de opinião sobre a eleição presidencial do próximo
ano, em que aponta o pré-candidato, Luís Inácio Lula da Silva como favorito
disparado com quase a metade das intenções de votos (48%) e, o presidente Jair
Bolsonaro com apenas 21% da preferência do eleitorado, deixou a classe política
em polvorosa.
É certo dizer, que quando o barco começa a fazer água, são os
ratos os primeiros a abandoná-lo. Próceres do chamado “centrão” (à exceção dos
filiados ao PL), já se questionam se vale a pena continuar na nau bolsonarista.
Esse movimento murídeo já era esperado, mas não tão cedo. Já se fala na
“cristianização” (Cristiano Machado foi candidato a presidente da República em
1950 e seus correligionários do PSD, o abandonaram e apoiaram Getúlio Vargas)
da candidatura do presidente.
Figuraças da política em Brasília já comentam pelos
corredores, sobre Bolsonaro: “Tá muito pesado para ser carregado pelas bases”.
Alegam ser melhor se afastarem do presidente para não serem contaminados pela
rejeição, o que poderá prejudicar suas campanhas de deputados e senadores. Já falam
até no “bolsalula”, ou seja, apoiar Bolsonaro para não perder os cargos e votar
em Lula para não perder a eleição. Em completa e ampla acepção da palavra, uma
verdadeira “cristianização”.
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