São 24 longos anos sem que a região polarizada por Princesa
tenha um representante legítimo com assento na Assembleia Legislativa da
Paraíba. Torna-se uma situação anormal quando consideramos que (salvo alguns
breves interregnos), desde o ano de 1900, o nosso município sempre teve um
deputado estadual a nos representar na Casa de Epitácio Pessoa. Começou com o
coronel Marcolino Pereira Lima; seguido de seu filho, o coronel José Pereira
Lima; depois o advogado Antônio Nominando Diniz; na sequência o médico Aloysio
Pereira Lima; o ex-prefeito Zacarias Sitônio; Nominando Muniz Diniz (“seu”
Mano); o também médico Antônio Nominando Diniz Filho e, por fim, dona Flora
Diniz Oliveira. Muitos destes, exerceram vários mandatos.
Desde 1998, no
entanto, não temos um deputado eleito a nos representar e, por conta disso,
Princesa só tem perdido espaço no âmbito do Estado. Considerando que todos os
benefícios trazidos para Princesa e para toda a região vieram através dos
pleitos de seus legítimos representantes locais, o que vemos hoje é um total
abandono. Prova disso são as perdas de que fomos vítimas nos últimos anos:
Fechou a Coletoria Estadual; foi desativada a Junta Médica; cerraram as portas
do Hemonúcleo
; o Hospital Regional foi municipalizado; a Comarca perdeu 2
de suas 3 Varas, dentre outros prejuízos em serviços públicos. Tudo isso aconteceu
sem que tivéssemos alguém credenciado a interceder pela região junto ao Governo
do Estado.
Frequentemente recebemos notícias de que cidade tal (às vezes
até de menor porte do que Princesa) recebeu uma Casa da Cidadania; uma
Maternidade; um Centro de Hemodiálise e, Princesa, nada. Urge, portanto, que
chamemos o feito à ordem, e a vez é agora neste ano de 2022, quando se
apresenta um candidato genuinamente princesense, com chances reais de vitória e
que postula uma cadeira de deputado estadual. É o médico Aledson Moura. Este,
já provou sua capacidade e seu potencial quando conseguiu expressiva votação no
pleito passado e, agora, numa demonstração de capacidade de articulação, se
tornou presidente estadual de um partido político de expressão. Vale a pena
colocarmos a mão na consciência e não perdermos essa oportunidade de levar
Princesa, novamente, ao seu status anterior de protagonista de suas próprias
necessidades.
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