Completou-se, ontem (17), um ano da aplicação da primeira
dose da vacina contra a covid-19 no Brasil. A primeira pessoa imunizada foi a
enfermeira paulista, Mônica Calazans e, ontem também, foi aplicada a primeira
dose da vacina infantil num jovem indígena Xavante. Os números referentes à
imunização em massa são alentadores. Já são 68,57% dos brasileiros
completamente imunizados; o número de mortes caiu vertiginosamente e, o Brasil,
no cenário das nações, figura como um dos países que mais vacinou até agora.
Malgrado a ojeriza do presidente Jair Bolsonaro quanto à
aplicação da vacina e o exacerbado negacionismo por ele praticado durante toda
a pandemia, os brasileiros, vocacionados que são para a prática da imunização
já enraizada em nosso país, aderiram em massa o que contribuiu fortemente para
a salvação de muitas vidas. Prova disso é que, mesmo algumas autoridades
federais sendo contrários à vacinação de crianças, pesquisa do Instituto
Datafolha atestou, agora, que 79% dos pais aprovam a vacina para seus filhos e,
somente 17% são contrários.
Numa demonstração cabal de que a campanha de imunização é um
sucesso total, até o Ministério da Saúde, agora, depois de quase dois anos de pandemia,
resolveu veicular, nas televisões, propagandas recomendando e incentivando a
vacinação. Depois que a criança nasceu com olhos azuis, todos querem ser os
pais. Querem agora capitalizar o êxito da vacina em benefício eleitoral. Agora
é tarde, o estrago já foi feito quando o negacionismo do governo retardou a
compra de vacinas – o que pode ter sido a causa de grande parte das mortes
ocorridas. Mesmo assim, a vacina venceu o negacionismo. Viva o SUS e viva o
povo brasileiro.
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