Polêmica desnecessária e fora de propósito vira notícia bomba
que agrada aos negacionistas. Um jornalista divulgou nas redes sociais que o
senador amazonense, Omar Aziz (PSD), ex-presidente da CPI da Covid – que testou
positivo para a doença -, não tomou as vacinas. Isso pôs em polvorosa aqueles
que seguem a orientação do presidente Jair Bolsonaro quanto ao negacionismo
sobre a eficácia das vacinas contra a covid-19.
O problema é que, além de ser mentirosa a notícia, isso traz
à tona uma comemoração nagacionista e por demais nociva ao Brasil. Um país que
é simpático e aderente às vacinas, onde cerca de 90% da população busca
imunizar seus filhos desde o nascimento e, agora, em face da pandemia do
coronavírus, a grande maioria dos brasileiros faz questão de se fazer imunizado
através das vacinas, não pode tolerar pacificamente essa propaganda contrária a
algo que salva vidas.
Não tomar a vacina é um direito de qualquer um, porém,
dificultar sua aplicação e/ou boicotar sua viabilidade, é crime. É saber de
todos quanto à posição do senhor presidente da República quando, desde o início
da pandemia, tudo fez para inviabilizar as vacinas. Primeiro, negou-se a
comprar uma partida da Pfizer, depois, permitiu uma negociata com uma vacina
inexistente (covaxin) e, agora, tudo faz para dificultar a vacinação infantil
quando exige atestado médico e autorização escrita (pasmem) dos pais que levam
as crianças para serem imunizadas.
Como dizem, Deus escreve certo por linhas tortas. O mentor
intelectual do presidente Jair Bolsonaro, Olavo de Carvalho, negava não somente
a eficácia da vacina, mas até a gravidade da doença. Foi contagiado da covid-19
e, sem haver tomado as vacinas, catapimba! Morreu. Outros, hipócritas, negam as
vacinas, mas se fazem inocular às escondidas. Os mais inocentes, que foram na
conversa do irresponsável presidente da República, por serem coerentes, não
tomaram a vacina, e estão hoje em gozo de repouso eterno. Faço minhas as
palavra dos ex-presidente FHC: temos de acabar com esse governo antes que ele
acabe com o Brasil.
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