O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga - paraibano de péssimo
exemplo -, se expõe ao ridículo a cada pronunciamento que faz. Agora, com
relação à vacinação das crianças entre 5 e 11 anos de idade, Queiroga se
excedeu. Primeiro, disse achar prematuro falar sobre a vacinação de crianças.
Depois, diante da pressão da imprensa livre, dos governadores, prefeitos e
pais, resolveu fazer uma consulta pública para autorizar a vacinação.
Na verdade, com o intuito de agradar ao presidente Jair Bolsonaro
e garantir seu apoio às suas intenções eleitorais na Paraíba, o ministro faz
tudo aos tropicões. Vai para diante e volta para trás. Ontem, anunciou que tudo
será feito com transparência e que a imunização infantil será iniciada a partir
da segunda quinzena deste mês de janeiro. Tudo bem, só que ainda não
providenciou a compra das vacinas.
Mesmo parecendo que está tudo resolvido, a verdade é outra. O
ministro determinou que a vacina das crianças somente será feita com a
autorização dos pais e a prescrição médica. Em contrapartida a essa ordem, a
maioria dos governadores e prefeitos já afirmam que não exigirão a prescrição
médica. Ou seja: a ordem do ministro é para ser desobedecida. Mas, para ele,
tudo bem, pois, mesmo que não façam a sua vontade, ele [Queiroga], está fazendo
a vontade do presidente. Um verdadeiro pateta.
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