Recentemente escrevi um artigo para esse blog, intitulado "Choque de Civilização". No artigo falei acerca da "visita" da Polícia Federal à casa de Nascimento. Enorme foi a minha surpresa com a resposta que Nascimento pediu que alguém redigisse para ele (o dito cujo não é capaz de lidar com a estrutura do vernáculo, um substantivo e um verbo, um adjetivo e um pronome são exatamente a mesma coisa para o Respeitável Nariz).A tal resposta trata-se de um verdadeiro atentado à língua portuguesa, além de um hino de louvor à burrice, em seu estado mais primitivo. Na pretensa resposta Nascimento me qualifica de cidadão, num claro ato de covardia explícita, já que meu artigo traz meu nome, como autor. Logo no início ele afirma que só teve o desprazer de me conhecer, de nome.
Mentira! Certo dia encontrava-me com meu amigo e médico Alan Moura, exatamente na frente da prefeitura de P. Isabel, no carro de Alan, e eis que aparace aquela figura mal desenhada e, quando nos viu, estava ela com um celular, de repente fez uma série de gestos, encenou uma falsa alegria ao nos ver, e o que mais estranhei: passou a fazer uma série de trejeitos esquisitos, deu um giro completo em torno do próprio corpo e desapareceu, fazendo uma coreografia que jamais seria repetida por mim ou por Alan. Como dizer que não me conhece? O cinismo explica a mentira. O Indigitado também falou acerca de minha atividade advocatícia, falou de meus parentes, mentiu afirmando que eu teria sido advogado de Dominguinhos e, disse que eu teria ganho rios de dinheiro, defendendo minha cunhada etc. Não ganhei essa enormidade de dinheiro e, caso tivesse ocorrido, teria feito de maneira honesta e sem lesar os cofres públicos. Sou um homem de classe média, sempre tive muita familiaridade com os livros, gosto de ler e de escrever pelo prazer que tais atividades me propiciam. Caso assim não fosse, qual seria a razão de estar perdendo meu tempo com Nascimento? Ele é apenas um personagem de si mesmo, alguém que está sendo demandado pelo Ministério Público Federal e que terá que prestar contas diante do Poder Judiciário. Certamente a PF não esteve em sua casa para averiguar, in loco, a sua inegável e decantada beleza masculina.
Não! A "visita" teve outros propósitos. A diligente PF estava cumprindo uma determinação do Tribunal Regional Federal da 5a Região, sediado em Recife. Realmente não foi tomar o café da manhã na casa do Homem do Fenomenal Nariz. Na resposta ignorante que deu ao blog ele fala de um "TRIBUNAL FEDERAL DE MONTEIRO", e que eu teria ganho dinheiro nele. Em Monteiro-PB funciona a Justiça Federal, em seu primeiro grau de jurisdição, não há, portanto, qualquer tribunal federal naquela agradável cidade. Mais uma mentira inculta, com uma grande dosagem de ignorância no seu estado mais grosseiro, tal como uma pedra bruta. Não pretendo cansar os que estejam lendo este texto. Entre mim e Nascimento há uma verdade irrefutável: somos exatamente pessoas completamente opostas. Eu saí de Princesa Isabel, aos quinze anos de idade, para estudar em Natal-RN. Ele saiu de Princesa, fugido, para São Paulo, porque o bingo, a energia do Sítio Sardote e os telefones de Lagoa da Cruz fizeram-no fugir dos múltiplos lesados. Eu sempre estudei e nunca parei de estudar. Tenho uma profissão certa, uma clientela definida e sou bastante respeitado pelos que me conhecem, quer como cidadão ou profissional do direito.
Exerci função pública, e também nela nunca estive metido em qualquer ato que desonrasse os meus familiares, amigos ou conhecidos. Ocorreu exatamente o oposto: ainda hoje sou merecedor do respeito dos que conviveram comigo em tal condição. Qual a profissão de Nascimento? O quê ele sabe fazer com as próprias mãos ou com o cérebro? Além de réu, em processo criminal, o que o Homem do Excepcional Nariz é capaz de fazer nesta vida, em prol da sociedade? A PF está procurando saber a diferença entre o preço real dos bens comprados pelo Nariz Mor, em tempos de pandemia, e o sobrepreço que criminosamente foi aditado a taís bens. E há mais: o patrimônio do Nariz Inflacionado, quer ele simule ou dissimule em nome de outros, chegará à Receita Federal. É só uma questão de tempo. O tempo não para. Por fim, cabe ressalvar que, ao chegar órfão de pai em Natal, João Pessoa e Campina Grande, procurei o caminho do estudo. Dediquei minha vida ao conhecimento e nunca o abandonei. Daí porque vários colegas mais jovens se miraram em meu exemplo, fato que só me traz contentamento e felicidade. Quem, a não ser nos casos de absoluta ausência de qualquer valor moral, terá o Homem Narigudo como exemplo a ser seguido? Durmo sabendo que nenhum policial me acordará com um mandado judicial, tomando os meus computadores e meu celular. Neles só há petições, escritos diversos de minha autoria, artigos, prefácio de livro etc.
Como será a expectativa de Nascimento, estando em sua casa ou em qualquer outro lugar? A polícia é uma protetora minha. A mesma polícia que é o medo cotidiano do Grande Nariz. Cada um tem o respeito e a paz que merece. Volto para o início da resposta de Nascimento, quando ele afirma que eu teria o juízo nos pés. Agradeço pela aula de anatomia, dada pelo " novo médico de Princesa", e fico a imaginar se tivesse nascido com o juízo no local anatomicamente previsível. Ora, fatalmente eu seria uma pessoa dotada de inúmeros talentos, mas, na vida cada um tem o que merece: ele, com o juízo na cabeça, e eu nos pés. Qual dos dois juízos não é propenso ao crime contra a coisa pública e mais hábil ao aprendizado? Em qual dos dois você confiaria a chave de seu cofre e a educação de seu filho menor?
Wellington Marques Lima
Mais uma vez Wellington arrasou! Não me canso lendo seus textos!!! Gênio!! Parabéns!!
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