A diplomacia do mundo civilizado fracassou diante das
ambições do presidente russo, Vladimir Putin, em restaurar o antigo império
Soviético. A Ucrânia, que é a mãe da Rússia – há mais de 1000 anos um príncipe
ucraniano migrou para o norte e estabeleceu ali o que é hoje a Rússia -, teve
seu território invadido, ontem (24), pelas forças russas. O ataque foi
simultâneo pelo Norte, Sul e Sudeste. Essa guerra que certamente derrubará o
governo ucraniano, se desenvolve em dois fronts:
guerra convencional e guerra cibernética.
A Rússia, que é dona do maior arsenal de armas nucleares do
mundo e tem um exército 10 vezes maior do que o da Ucrânia, em apenas um dia de
luta, já ocupou a região onde fica a usina de Chernobyl e se aproxima
perigosamente da capital ucraniana, Kiev. Mesmo assim, o presidente do país
atacado, Volodymyr Zelensky, por demais otimista, concitou a população a
resistir, prometeu distribuir armas e acrescentou que não arredará o pé de seu
país até a vitória contra o inimigo.
Esse conflito que se
inicia agora, preocupa ao mundo porque não se sabe quais os limites de Vladimir
Putin em sua ambição de expansionismo. Sanções econômicas, financeiras e energéticas
estão sendo implementadas pelos Estados Unidos e países da Europa Ocidental
contra o país agressor. No entanto, a história prova que medidas dessa natureza
não são bastantes para frear intenções belicistas, principalmente em se
tratando da segunda maior potência bélica do mundo, a Rússia.
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