A guerra de Putin tem desafiado todos os parâmetros de
civilidade cultuados como lição desde a II Guerra Mundial. É certo que outras
guerras menores e de significado menos emblemático aconteceram e acontecem ao
redor do mundo. Não que guerras provocadoras de morticínios em massa sejam
insignificantes, sejam elas quais forem. Porém, essa guerra empreendida pela
Rússia de Putin contra a Ucrânia, se constitui um conflito diferente por
desnecessário e perigoso que é.
Os russos estão bombardeando tudo, destruindo cidades,
impedindo que civis indefesos e inocentes se retirem dos campos de batalhas
(leia-se as principais cidades da Ucrânia invadida). Escolas, maternidades,
conjuntos residenciais, tudo está sendo destruído. Somente hospitais já são 10
os que as bombas fizeram desmoronar; são 3,5 milhões de ucranianos refugiados e
outros 6,5 milhões deslocados de suas casas; mais de 1000 civis mortos, desses,
117 eram crianças. Depois de se recusar a cumprir o ultimato, dado por Putin
para que a cidade se rendesse, os bombardeios se intensificaram.
A cidade de Mariupol, no sul da Ucrânia, está completamente
destruída e, os seus moradores, impedidos de fugir, sobrevivem em porões de
hospitais, escolas e metrôs, sem comida, sem remédios, sem água e sem poder
receber quaisquer ajudas comunitárias, ali, crianças já morreram de sede. Desesperado,
o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, já pediu até a interveniência do Papa
Francisco como mediador para que consiga, junto aos russos, autorização para
evacuar a população civil e livrá-la da morte. Uma guerra cruel e sem limites.
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