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terça-feira, 22 de março de 2022

Na Paraíba, a disputa se afigura entre João e Pedro

É bem verdade que lembramos logo das festas juninas em que se comemora primeiro o “São João” e, depois, o “São Pedro”. Na Paraíba, a disputa eleitoral está nesse quilo: João x Pedro, nessa ordem. É certo que existem outros nomes lançados para a disputa do governo estadual. Nilvan Ferreira – bolsonarista de primeira hora -, pelo PTB, teve boa performance nas últimas eleições municipais como candidato a prefeito de João Pessoa, figura agora com bom desempenho na capital do Estado, porém pífio no interior. Veneziano Vital do Rego (MDB) lançou sua candidatura com estardalhaço, mas, estranhamente, logo botaram água na sua fervura e está à margem do processo, estagnado e sem repercussão alguma.

O governador João Azevedo, dono da caneta e da chave do cofre, pontua na frente nas pesquisas de intenções de votos, logo seguido pelo deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), o que faz crer que a disputa (a preço de hoje), irá para um segundo turno. É claro que a campanha eleitoral não começou ainda, e que muita água vai rolar ainda por debaixo das pontes políticas. No entanto, a cristianização da candidatura de Veneziano dá força a Pedro para concorrer contra a caneta de João. Mesmo assim, é sabido por todos que o peso do cargo concede sempre muita vantagem ao seu detentor. Segundo fonte privilegiada dos meios políticos da capital do Estado, João não ligou ainda as turbinas de sua nave eleitoral.

Na verdade, fala-se – a boca miúda – nos meios políticos da Paraíba que esse status quo já era esperado. Que a candidatura de Nilvan Ferreira se projeta como um trampolim para a prefeitura de João Pessoa em 2024 e que, a postulação de Veneziano, além de ter o condão de dar um palanque emedebista a Lula e viabilizar a candidatura do ainda inelegível, Ricardo Coutinho, ao Senado Federal, estende o tapete vermelho para a vinda dos milhões de reais do gordo Fundo Eleitoral do MDB que financiará Veneziano o credenciando como o fiel da balança ( a exemplo do que aconteceu com seu irmão, Vitalzinho, em 2014) para um eventual segundo turno.










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