PLACA COMEMORATIVA DA INAUGURAÇÃO:
AÇUDE MACAPÁ – HOMENAGEM DO POVO DE PRINCEZA AOS SENHORES: EPITÁCIO PESSOA E
ARROJADO LISBÔA. INAUGURADO EM 7 DE SETEMBRO DE 1922 – CONSTRUÍDO PELO IFOCS.
O Açude Macapá, mais
conhecido como “Açude Novo”, completará 100 anos no próximo dia 07 de setembro
de 2022, um século, portanto, de sua inauguração. Obra trazida para Princesa
atendendo solicitação do coronel José Pereira Lima ao então presidente da
República, o paraibano Epitácio Pessoa, o Açude Novo fazia parte do pacote de
obras contra as secas que aquele presidente destinou para seu Estado natal e,
consequentemente, para Princesa, que foi um dos poucos municípios paraibanos a
ser agraciado com obra de tão grande importância. Lamentavelmente não temos uma
fotografia do dia da inauguração daquele açude (07 de setembro de 1922)
ocorrida, exatamente, no dia em que se comemorava o Primeiro Centenário da
Independência do Brasil, ocasião em que esteve presente em Princesa, um
representante do Ministério da Viação e Obras Públicas, designado pelo então ministro
titular daquela pasta, o senhor José Pires do Rio.
Construído pelo Instituto Federal de Obras Contra as Secas
(IFOCS), sob a coordenação direta do Inspetor Geral daquele Instituto, doutor Miguel
Arrojado Ribeiro Lisbôa que, por determinação expressa do presidente Epitácio
Pessoa, acompanhou de perto toda a realização da obra.
Durante todos esses anos, se tem notícia de que apenas duas
vezes, o açude Macapá transbordou (sangrou): em 1960 e em 1986. Na estiagem
mais prolongada que já assolou a nossa região - que compreendeu o período de
2012 até 2016 -, o açude Novo quase secou quando se restringiu a praticamente
uma poça d’água.
Relembrando a lenda que envolve aquele manancial, nessa
ocasião todos esperavam que, com o açude seco, poderíamos, enfim, ver a
“serpente de Antônio Nunes”. Em vão, o inverno voltou e o velho açude que
continua novo e que já teve o “banheiro dos homens” e o “banheiro das mulheres”
e que banhou muitas das raparigas que habitavam o Cabaré de Princesa (que
ficava às suas margens), voltou a tomar água e a esbanjar, novamente, sua
belíssima paisagem que enfeita a entrada da nossa cidade.
Sangrou também em 1964 e em 1994
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