Uma edição extra do Diário Oficial da União trouxe, ontem de
madrugada (11), a demissão do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
Motivo da demissão? Os constantes aumentos de combustíveis. Essa falácia já
decepou a cabeça de dois presidentes da Petrobras e, agora, guilhotina o
pescoço do ministro e, no entanto, os preços do diesel, da gasolina, do etanol e
do gás de cozinhar não param de subir. São providências para inglês ver.
Na verdade, o presidente Jair Bolsonaro, incapaz de deter a
alta dos preços dos combustíveis, terceiriza o problema criando “bodes
expiatórios” como estratégia eleitoral. Essa lógica de demitir subordinados de
primeiro escalão não cabe na cabeça de ninguém. Afinal, quem é que manda? Nesse
jogo de cena, Bolsonaro se faz um off
side, tira o seu da reta e não resolve nada, quando quer dar a entender que
a culpa dos aumentos constantes, é dos subcomandantes da área de energia e
combustíveis.
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