ODE

quarta-feira, 15 de junho de 2022

AO GÊNIO DO VIOLÃO JOSÉ RICARDO

Nessa missão de agora

Me impuseram um petardo,

Uma honra muito grande

De versar sobre esse bardo

Fenômeno do violão,

Nascido aqui nesse chão

O gênio José Ricardo.


Não acho pesado o fardo

Pois quando falo nos gênios,

Minha alma se enaltece,

Busca mais oxigênios,

Vai colher inspiração

No mundo da criação

Me transportando a milênios.


Com isso colhemos prêmios

Um desses foi o prazer,

De ter chegado mais perto

Desse que veio trazer,

A sua terra natal,

Seu violão magistral

Pra mais gente conhecer.


Princesa assistiu nascer

Com muito riso esse broto,

Suas primeiras passadas

Aqui ele deu garoto,

Consagrado no evangelho

Pela mãe do Bom Conselho

E com as bênçãos de Canhoto.


Pra formação do zigoto

Da geração retilínea,

Veio de sua mãe Rita

Filha de João e Virgínia,

E do seu genitor José

Filho dum casal de fé

Que é ‘Seu’ Braz e Dona Adrina.


Seus pais então se destinam

A cruzar outros rincões,

Vão embora pra São Paulo

A terra das ilusões,

Mas por lá foi encontrado

O dom que tava guardado

Das suas concepções.


Nas suas compreensões

Aos oito anos de idade,

Entrou no conservatório

De música, de sua cidade,

Por oitos anos seguidos

Até que foi concluído

Aquela finalidade.


Sem faltar afinidade

Dedilhando um violão,

Foi fazer bacharelado

Pra ter mais absorção,

E na Escola Municipal

De Música na capital

Fez especialização.


Depois sua vocação

Ganhou outros patamares,

Viajou pelo Brasil

No mundo, outros lugares,

Programas de auditório

Com seu próprio repertório

E de outros similares.


Ensina também milhares

Quem se propõe aprender,

A arte do violão

Suas técnicas conhecer,

Um grande profissional,

Nesse ofício é maioral

No caráter, um grande ser.


Eu posso também dizer

Da sua musicalidade,

Que quando toca suave

Toda nossa alma invade,

Acalma, faz abordagem

E a gente vai numa viagem 

Com sua sonoridade.


Por isso nossa cidade

Tem dever de se orgulhar,

Desse seu ilustre filho

Que sempre por cá estar,

E por onde tem passado

Princesa ele tem lembrado

Como seu chão, seu lugar.


Assim eu quero encerar

Meu cordel para dizer,

Do lançamento de seu álbum

Que tem livro e tem CD,

Com muitas composições,

Arranjos, ordenações

Que se chama “Amanhecer”.


Por isso muito prazer

José Ricardo, meu nobre,

Quem lhe ouve a primeira vez

Para a música se descobre,

Que por muitos ares voe

Que Deus sempre lhe abençoe

Que seu sucesso redobre. 


Poeta cordelista e fã

Rena Bezerra

São José de Princesa-PB

14/06/22







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