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sexta-feira, 10 de junho de 2022

Debilitado, o Papa Francisco dá sinais de que pode renunciar ao cargo de Pontífice da Igreja Católica

O que não é mais um tabu, nesses novos tempos, pode virar uma regra. Depois da renúncia do papa Bento XVI, ocorrida em março de 2013, não é mais surpresa que isso torne a acontecer. O Papa Francisco, aos 85 anos de idade e quase 10 anos de Pontificado, com a saúde debilitada, sofrendo problemas de mobilidade, poderá reeditar o que aconteceu há uma década atrás e renunciar ao trono de São Pedro.

Até a renúncia de Bento XVI, o último papa a renunciar foi Gregório XII, no século XV. Como vemos, isso não tem sido uma prática comum. No caso do Papa Francisco, é lamentável que esse profícuo pontificado que, mesmo sem promover rupturas, e que vem fazendo um aggiornamento brando, mas eficaz na Igreja de Roma, seja agora interrompido por uma renúncia. É certo que o Papa está com problemas de saúde física, porém, a mental, está perfeita e pronta ainda para muito servir à humanidade.

 Não é necessário professarmos fé alguma para reconhecermos os méritos de alguns dirigentes religiosos e, Francisco, está nesse diapasão, quando vem abrindo a pauta de costumes do Vaticano em relação aos comportamentos humanos, quebrando tabus, abolindo preconceitos e, principalmente, rogando pela paz no mundo. Só a título de ilustração, enquanto o Papa da Igreja Católica age assim, o chefe da Igreja Ortodoxa Russa, Cirilo I, aliado de Putin, defende com unhas e dentes a invasão daquele país sobre a Ucrânia. Nesse caso, quem deveria renunciar, não o faz.







 

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