Envergonha a Paraíba a atuação do ministro da Saúde, Marcelo
Queiroga. Nosso Estado, que já contribuiu com vários quadros de valor para
ocupar pastas em vários Ministérios da República, a exemplo de João Agripino,
Ruy Carneiro, Abelardo Jurema, dentre outros, tem hoje, na pessoa do ministro
Marcelo Queiroga, algo que não nos orgulha em nada, pelo contrário.
Apegadíssimo ao cargo e deslumbrado com essa fatídica ascensão, o nosso conterrâneo
esquece de cuidar de suas atribuições, as mais elementares.
Não bastasse sua péssima atuação como ministro no período
mais grave da pandemia do coronavírus, quando, subserviente, fez o jogo do
presidente retardando a compra de vacinas e defendendo o uso de medicamentos
comprovadamente inócuos para o tratamento da doença, agora, diante de um quadro
gravíssimo de falta de medicamentos básicos, de especialidades e de programas,
Queiroga, sequer dá uma satisfação à população, pois, quando instado a explicar,
calado fica.
Ontem (06), uma reportagem televisiva deu conta de que
faltam, nas farmácias e nos hospitais públicos, vários tipos de antibióticos,
isso por causa da excessiva burocracia e do pouquíssimo empenho do Ministério
da Saúde em viabilizar a importação de insumos para a fabricação desses
remédios. Há mais ou menos um mês, todas as Unidades de Hemodiálise estavam
também sem um medicamento essencial para seus pacientes. Questionado sobre o
problema, o Ministério sequer respondeu à reportagem. A preocupação do ministro
Queiroga, agora, é com a eleição do filho, Queiroguinha, que é pré-candidato a
deputado federal pela Paraíba.,
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