ODE

terça-feira, 7 de junho de 2022

Falta de medicamentos essenciais penaliza pessoas pobres em todo o Brasil

Envergonha a Paraíba a atuação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Nosso Estado, que já contribuiu com vários quadros de valor para ocupar pastas em vários Ministérios da República, a exemplo de João Agripino, Ruy Carneiro, Abelardo Jurema, dentre outros, tem hoje, na pessoa do ministro Marcelo Queiroga, algo que não nos orgulha em nada, pelo contrário. Apegadíssimo ao cargo e deslumbrado com essa fatídica ascensão, o nosso conterrâneo esquece de cuidar de suas atribuições, as mais elementares.

Não bastasse sua péssima atuação como ministro no período mais grave da pandemia do coronavírus, quando, subserviente, fez o jogo do presidente retardando a compra de vacinas e defendendo o uso de medicamentos comprovadamente inócuos para o tratamento da doença, agora, diante de um quadro gravíssimo de falta de medicamentos básicos, de especialidades e de programas, Queiroga, sequer dá uma satisfação à população, pois, quando instado a explicar, calado fica.

Ontem (06), uma reportagem televisiva deu conta de que faltam, nas farmácias e nos hospitais públicos, vários tipos de antibióticos, isso por causa da excessiva burocracia e do pouquíssimo empenho do Ministério da Saúde em viabilizar a importação de insumos para a fabricação desses remédios. Há mais ou menos um mês, todas as Unidades de Hemodiálise estavam também sem um medicamento essencial para seus pacientes. Questionado sobre o problema, o Ministério sequer respondeu à reportagem. A preocupação do ministro Queiroga, agora, é com a eleição do filho, Queiroguinha, que é pré-candidato a deputado federal pela Paraíba.,







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