ODE

quinta-feira, 2 de junho de 2022

O CASARÃO DE “ZÉ DE QUINCAS”

FOTO DO CASARÃO DE ZÉ DE QUINCAS NA DÉCADA DE 1960

     O Casarão retratado na foto acima, foi mandado construir no final do Século XIX, pelo major Feliciano Rodrigues Florêncio e foi doado por este, como presente de casamento, ao seu filho João Florêncio, para ali residir juntamente com sua esposa, dona Maria da Paz. Porém, o filho do major, sofrendo de grave processo depressivo, teve vida curta e, após sua morte - quase que simultânea à do major -, sua esposa vendeu o casarão ao senhor Manoel Maximiano dos Santos, mais conhecido como “major Nequinho”.

A grande casa, construída com esmero e estilo, pois, dotada de frontispício imponente, onde ostenta pequenos obeliscos de porcelana portuguesa e uma estátua da deusa Vênus também em legítima porcelana portuguesa, abrigou por um tempo, uma casa de jogos com mesas de sinuca e de bilhar. Nas décadas de 40/50, o “casarão” sediou também o Fórum da cidade de Princesa, onde, em 1951 aconteceram as polêmicas apurações eleitorais do pleito em que Zacharias Sitônio foi eleito prefeito de Princesa.

Na década de 50, do século passado, o major Nequinho vendeu o imóvel ao rico proprietário rural José Domingos, do sítio “Boa Vista”. Com isso, passou a residir no casarão, por muitos anos, a família de “Zé de Quincas”, que era genro do novo dono. Após a morte deste, o imóvel foi vendido a terceiros e hoje, funciona ali, um restaurante. Por muita sorte, o casarão continua de pé e intacto, tanto externa como internamente, se constituindo um dos poucos prédios da Princesa antiga que continua mantendo sua forma original.







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