Em lugar das “motociatas”, os coordenadores da campanha
eleitoral do presidente Jair Bolsonaro, instituíram, agora, as “marchas para
Jesus”. Em verdadeiro desespero em busca de uma subida nas pesquisas
eleitorais, sem escrúpulo algum, os meetings
do “mito”, são agora apelativos à religião. Inspirados pela “iluminada”
primeira-dama, Michelle Bolsonaro – que, na qualidade de pretensa exorcista,
diz ter expulsado o demônio do Palácio do Planalto -, os eventos eleitorais do
presidente são agora, exclusivamente, religiosos.
O descaramento chega às raias do ridículo quando expõe Jair
Bolsonaro – que nunca foi religioso, mas sim, um belicoso defensor de armas e
diletante da tortura -, em cima de um trio elétrico em louvores a Deus. Não
bastasse isso, a primeira-dama afirma que quem governa o Brasil é Jesus na
pessoa de seu “iluminado” marido. Nunca se viu isso no Brasil. Usar o Divino
num jogo tão sujo como são as campanhas eleitorais é, no mínimo, uma falta de
respeito e um pecado imperdoável. Deus está na espreita!
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