Aristides Ferreira da Cruz é uma das figuras mais
emblemáticas da história contemporânea da Paraíba. Polêmico, foi protagonista
de um dos episódios mais violentos e cruéis ocorridos em nosso Estado, no
século passado. Em suas atividades político-religiosas, com seu temperamento
tumultuado e forte, enfrentou os poderosos da política do município de Piancó e
da alta cúpula da Igreja Católica paraibana. Malgrado sua importância na
história recente da Paraíba, o caso Padre Aristides vem, ao longo do tempo,
sendo relegado ao esquecimento. São muitos os que não conhecem sua fascinante
trajetória, o que está inserido num dos momentos mais turbulentos da História
da Paraíba.
O padre Aristides Ferreira da Cruz, nasceu em 18 de junho de
1872 na fazenda Lagoa do município de Pombal/PB. Era filho de Jorge Ferreira da
Cruz e de dona Joana Ferreira Chaves. Ainda criança, transferiu-se do lugar
onde nasceu e foi morar na Zona Rural da Vila de Catolé do Rocha. Ali, estudou
as primeiras letras com o professor particular, Antônio Gomes de Arruda
Barreto. Findos os estudos fundamentais, foi mandado pelo pai para estudar no Seminário
do Crato/CE. Aberto um Seminário na capital da Parahyba, para lá se transferiu
onde terminou seus estudos de humanidades, filosofia e teologia e foi ordenado
padre em 1º de novembro de 1901. Feito sacerdote, foi designado para ser
vigário da freguesia de Caraúbas, no Rio Grande do Norte. Pouco tempo depois,
se tornou auxiliar do bispo diocesano da Parahyba, Dom Adauto Aurélio de
Miranda Henriques.
Aristides, que no início dos estudos se apresentara um aluno
medíocre, péssimo no aprendizado da língua vernácula, mais tarde, porém,
mostrou-se com rara aptidão para filosofia, lógica, latim e para línguas
estrangeiras. Rápido no aprender da íngua francesa, mesmo antes de ser ordenado
padre, assumiu, no Seminário aonde ainda estudava, a cadeira daquela
disciplina. Professor de francês, o quase padre teve como seus alunos: José
Pereira Lima (futuro chefe político de Princesa); José Américo de Almeida;
Irineu Jóffily; Heretiano Zenaide; Severino Montenegro; Inocêncio Justino da
Nóbrega, dentre outros que se destacaram mais tarde na política paraibana.
No início do ano de 1902, por ocasião de uma visita pastoral
do bispo dom Adauto à velha Vila de Santo Antônio de Piancó - quando se fez
acompanhar do jovem padre Aristides -, atendendo apelos do vigário daquele
lugar, o padre Abdon Melibeu Lima, que pedia transferência dali por motivos de
saúde, o prelado paraibano aceitou o pedido de exoneração do padre Abdon e,
imediatamente, nomeou Aristides para substituí-lo como vigário daquela
freguesia. Sem pensar duas vezes, o jovem sacerdote aceitou sem resistência, a
nova incumbência, a nomeação e logo se fez ávido em assumir a paróquia, o que
aconteceria no dia 25 de agosto daquele ano de 1902. A posse do novo vigário
foi realizada com grande festa e, logo, o novo gestor paroquial pôs-se a cuidar
de sua nova responsabilidade eclesial. Terminou a obra de construção da Igreja
Matriz, reformou e construiu novas capelas nos Povoados e Distritos da velha
Vila de Piancó, dotou a Igreja Matriz de novas alfaias, criou novas associações
religiosas e reorganizou tudo na paróquia que acabava de assumir.
Feito vigário do lugar, o padre Aristides, logo conquistou a
simpatia do povo humilde daquela remota Vila sertaneja, e caiu também nas
graças do chefe político de Piancó, o médico e deputado federal, doutor
Felizardo Toscano Leite Ferreira. Este, chefe de um clã que governava aquele
termo, com influência absoluta, há mais de duzentos anos. Os “Leite”, tinham
preponderância política não somente restrita a Piancó e adjacências, mas, no
âmbito do Estado e na então capital federal, o Rio de Janeiro. Nas palavras do
padre Manoel Otaviano: “Não havia um voto
contra ele em Piancó. Nos grandes prélios eleitorais, os chefes do Partido já
sabiam que, em Piancó, a votação seria unânime”. Tudo na Vila passava pelas
mãos e pelas ordens do doutor Felizardo. Ninguém discutia suas ordens. Mesmo
vivendo no Rio de Janeiro, onde exercia o cargo de deputado federal, seus
representantes locais reverberavam sua vontade de forma inquestionável.
Esse poder, aliado a um mandonismo absolutista, foi aos
poucos, causando incômodo ao novo vigário. Mesmo assim, Aristides se fez aliado
do coronel Felizardo Leite. No entanto, homem de têmpera, não se submeteu
completamente. Sempre crítico sobre algumas decisões do chefe político, começou
a discordar de algumas orientações, o que foi o bastante para o começo da liça.
Apresentando comportamento mais ou menos independente das orientações vindas do
Rio de Janeiro, o padre passou a fazer, em suas prédicas e sermões dominicais,
algumas observações desafiadoras ao poder vigente na Vila de Piancó. Esse tipo
de ação não agradou aos áulicos de Felizardo, que passaram a comunicar-lhe, por
cartas, sobre o comportamento do padre. Comentários desabonadores começaram a
ser divulgados, dando conta de que o chefe político não estava satisfeito com
as atitudes do sacerdote, o que foi o bastante para que Aristides, contrariado
por esses comentários, passasse a expor suas opiniões publicamente.
Sem temer o tamanho do inimigo que iria enfrentar, o padre
engrossou o pescoço e não quis mais ser liderado. Seria ele próprio o líder. A
partir de então, arregaçou as mangas e passou a atacar, abertamente, o doutor
Felizardo Leite. Segundo o autor do livro:
”A Coluna Prestes na Paraíba”, Manuel Otaviano, p.p. 63/64, sobre o padre
Aristides:
Corajoso, decidido, lançou-se ao
campo da luta e desenvolveu sua propaganda contra a família Leite, nos
povoados, nos Distritos, nas fazendas, nos jornais, na tribuna popular, em
qualquer parte, como quem estava disposto a sacrificar a própria vida. Todas as
armas, desde a verdade até a calúnia, eram boas para jogar contra os seus
grandes inimigos. Gritava na praça pública que era preciso acabar, em Piancó,
com a escravização política, com o o regime do quero, posso e mando.
Em pouco tempo, o padre Aristides Ferreira da Cruz congregou
elementos simpáticos à sua causa e logo, obteve o apoio de próceres da política
estadual, a exemplo dos senhores Epitácio Pessoa e Venâncio Neiva, o primeiro,
a quem haveria de servir quando contribuiria fortemente para sua vitória
eleitoral em 1915. Corria o ano de 1913 e o coronel Felizardo Leite resolveu
fazer uma visita a Piancó. Em sua vinda do Rio de Janeiro, fez parada na
capital paraibana e, em encontro marcado com o bispo Dom Adauto, aproveitou
para apresentar ao prelado um dossiê com várias acusações contra o padre
Aristides, algumas de ordem moral.
Dizia-se, a boca pequena, que o vigário de Piancó mantinha em
sua casa uma sobrinha sua, com a qual mantinha concubinato. Além disso, era voz
corrente que o padre tinha uma amante no Distrito de Água Branca. Era uma moça
de nome Maria José, a quem chamavam de “Quita” e que o sacerdote a havia
convidado para cantar no coro da Igreja e com ela mantinha um relacionamento
sexual. Tudo isso constava do dossiê entregue ao bispo pelo coronel piancoense.
Diante dessas fortes acusações sobre sua vida privada e, dada à influência de
Felizardo Leite, a autoridade diocesana acatou a denúncia e exonerou,
sumariamente, o padre Aristides da chefia da paróquia da vila de Piancó. Para
seu lugar, nomeou o padre Elizeu Duarte Diniz, que era filho de Triunfo/PE e
muito amigo do coronel Zé Pereira de Princesa. Este, passou poucos dias à
frente daquela freguesia, sendo logo substituído pelo padre Manuel Otaviano que
ficou no comando da paróquia até a derrocada do padre Aristides. Irado com a
punição recebida, o padre Aristides revoltou-se contra o bispo da Parahyba,
dizendo: “Vou ensinar dom Adauto a ser
bispo”.
Saído da capital da Parahyba, o deputado Felizardo Leite,
dirigiu-se à sua terra, Piancó. Ali chegando, convocou o padre Aristides para
uma conversa. Chegando à casa do coronel, o sacerdote pensou que teriam uma
conversa amigável. Qual não foi sua surpresa quando o doutor Felizardo o
admoestou severamente quanto às posições que havia adotado na sua ausência,
chamando o feito à ordem. Surpreso com a atitude do chefe político, o padre
Aristides não arrefeceu e desafiou o coronel dizendo que, a partir dali, em que
pese serem compadres, Felizardo Leite o teria, agora, como inimigo e que tudo
faria para destruir o mandonismo da família Leite na vila de Piancó. O tempo
fechou. O padre pegou seu chapéu e retirou-se da casa do deputado e, ao chegar ao
terreiro da casa, virou-se e soltou o seguinte veredicto: “Alea jacta est” (a sorte está lançada) e partiu em seu desiderato
de combater, sem tréguas, seu ex-correligionário.
Com esse rompimento formal, o doutor Felizardo Leite voltou
ao Palácio do Bispo e exigiu do prelado uma punição mais grave contra o pároco
rebelde, no que foi prontamente atendido pelo senhor Bispo. Em carta-aberta,
para ser lida na Igreja Matriz e em todas as capelas da circunscrição de
Piancó, dom Adauto, determinou a suspensão de ordens do padre Aristides
Ferreira da Cruz. Com isso, estaria ele [o padre] proibido de celebrar missas,
ministrar sacramentos ou realizar quaisquer ofícios religiosos. Mesmo assim, em
descumprimento da ordem episcopal, Aristides continuou recebendo confissões e celebrando
sacramentos a seu bel prazer. E mais, mandou buscar “Quita”, a jovem água-branquense,
para morar consigo e com ele viver maritalmente em sua casa, na Vila de Piancó.
Desse relacionamento, nasceram quatro filhos: Jorge; Sebastião; Aristides Filho
e Joanita
Essa decisão causou um verdadeiro escândalo o que, o padre,
justificou dizendo: “Agora não é mais
calúnia, agora é verdade a maldade que me imputaram e que agora me obrigam a
fazer”. Reuniu alguns amigos e correligionários em sua casa e proferiu esse
curto discurso: “O bispo errou e me fez
errar. Já que estou sendo punido por uma coisa que não fiz, vou arranjar um
motivo real para a punição”. Era assim Aristides, impetuoso, desafiador e
destemido. Em Praça pública, o padre Aristides deu satisfação dos seus atos
àqueles que o acompanhavam. Do livro do padre Manuel Otaviano, p.p. 88:
Não se admirem dessa loucura. Dessa
queda de costas que me fez rolar até a lama. Vocês me conhecem e sabem que não
sou homem para apanhar calado. Nem se mirem em meu exemplo. Sou o primeiro a
reconhecer o meu erro. A Igreja não tem culpa dele. É ela uma instituição
suprema que paira acima dos erros de seus delegados. Ninguém perca a sua fé
porque errei. Também não lhes dou o direito de falar ou dizer mal de meu
superior. Só eu posso falar, porque só eu fui o ferido. Não confundam religião
com política, nessa desgraçada campanha que poderá nos desgraçar também. Fui,
por muitos anos, vigário desta terra e vocês todos conhecem o quanto de
sacrifício despendi em bem da religião que me fez sacerdote. Tanto suor
derramado!!!... Deus sabe das minhas intenções, quando pisei Piancó, como seu
vigário. Sejam bons e peçam a Deus que eu não seja sempre mau. Mas Ele não me
tire a vida, antes que eu tape a boca do último Leite, em Piancó”.
A partir daí travou-se a maior luta entre o padre, o deputado
Felizardo Leite e o bispo dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques. Após a
vitória do partido comandado por Epitácio Pessoa, em 1915, a orientação
partidária na Parahyba mudou de mãos e, com a eleição do doutor Camilo de
Hollanda para a presidência do Estado, em 1916, o poder político em Piancó
passou a ser comandado pelo padre Aristides. Com isso, a briga recrudesceu mais
forte, agora, em perseguição ferrenha aos partidários do médico Felizardo
Leite. Novamente nas palavras de Manuel Otaviano, idem p.p. 77/78:
Padre Aristides desfechou,
impiedosamente, a clava das perseguições contra os seus adversários.
Respirava-se, no rincão sertanejo, uma atmosfera de terror. Impressionado com a
ideia de que os Leites (sic) tomariam
vinganças pessoais, tomava medidas absurdas, mandando cercar casas e
propriedades dos adversários, chamando-os, quase todos os dias, à delegacia,
exigindo declarações de fatos que nunca se deram. Um verdadeiro pandemônio. As
autoridades, por intermédio dele nomeadas, nos Distritos, eram, geralmente,
indivíduos de má catadura com ordens terminantes de não tolerarem uma só
palavra contra ele e seus amigos. Bastava uma história mal contada, uma pequena
censura à suas ordens, o pobre diabo teria que curtir cadeia pelo tempo que ele
quisesse. (...) A polícia, o fisco, a justiça, tudo em suas mãos.
Em 1916, o padre Aristides foi eleito deputado estadual. Na tribuna da Assembleia Legislativa encontrou mais um foro para defenestrar seus adversários. Ali, proferia discursos violentos e desabonadores sobre a conduta dos “Leite”. Atacava-os política e pessoalmente. De verve fácil, o padre não media palavras incluindo em suas falas termos chulos e palavras chãs. Seus embates não se restringiam apenas aos adversários diretos, mas, também, aos que os defendiam. Usando linguagem popular, alcançava o povo e recebia aplausos das galerias daquela Casa Legislativa. Em que pese ser correligionário do coronel José Pereira, de Princesa, este não lhe devotava muito apreço. Em 1918, quando o deputado de Princesa apresentou uma propositura autorizando o desmembramento do Distrito de Água Branca, que pertencia a Piancó, para passar a fazer parte da Vila de Princesa. Com argumentos plausíveis, o padre Aristides virou uma fera em defesa da continuidade daquela posse que remontava a 1831.
Segundo o
padre Manuel Otaviano, foi “uma luta renhida, cujos debates chegaram a morder a
honra pessoal dos litigantes”. Após vários discursos em que, ambos os
contendores, apresentaram suas razões, a maioria dos deputados, recomendados
pelo chefe supremo, Epitácio Pessoa – a despeito de sua forte amizade com o
coronel Zé Pereira, a quem devotava “assombroso” prestígio - apoiaram o padre e
votaram contrários à propositura do deputado princesense. Perfilaram-se com o
padre e, Água Branca, continuou pertencendo a Piancó, somente vindo a fazer
parte do município de Princesa em 30 de março de 1938.
Padre Aristides, que foi vigário de Piancó de 1902 a 1913,
despois de rompido com o chefe político, Felizardo Leite, exerceu quase três
mandatos de deputado estadual (1916/1920/1924), tendo sido interrompido, o
último, por sua trágica morte. Sua lide política à frente do já transformado em
município, Piancó, foi bruscamente interrompida quando da fatalidade de seu
assassinato. Malgrado manter violenta contenda com seus adversários locais, a
morte do sacerdote suspenso de ordens não teve nada a ver com sua liça
política. Tudo ocorreu em 9 de fevereiro de 1926, por ocasião da passagem da
Coluna Prestes – Movimento Revolucionário, comandado por tenentes desertados do
Exército Brasileiro, sob o comando de Luís Carlos Prestes, João Alberto e
Cordeiro de Farias, que marcharam por todo o país em pregação contrária ao
governo de Arthur Bernardes em busca de uma mudança política no Brasil -, pela
cidade de Piancó.
Era o dia 08 de fevereiro de 1926. Ao receber a notícia de
que os Revoltosos se aproximavam de Piancó e que, egressos do Ceará e Rio
Grande do Norte, onde encontraram forte resistência, estavam acabrunhados,
cansados e desmuniciados, portanto vulneráveis a uma reação, o padre Aristides
organizou alguns homens em armas para defender o seu rincão. No dia seguinte,
uma terça-feira (09) ao adentrar às portas da cidade, apenas um pequeno grupo
de um dos destacamentos da Coluna Prestes, chefiado por Cordeiro de Farias,
esse grupo foi recebido a bala pelos resistentes sertanejos. Houve baixas de ambas
as partes. Desavisado e sem avisar ao padre Aristides - que resistia, junto com
cerca de vinte e cinco homens, em sua residência -, o chefe da Mesa de Rendas,
Manoel Cândido, apavorado em sua casa, saiu portando uma “bandeira branca”, o
que fez os revoltosos acreditarem ser aquilo um pedido de paz pelos resistentes
e partiram, de peito aberto, em direção à casa do padre Aristides. Ao se
aproximarem, os prestistas, foram recebidos à bala quando tombaram mortos
alguns oficiais e vários soldados. Recompostos, os revoltosos revidaram ao
ataque surpresa e sustentaram o tiroteio até se exaurir a capacidade de
resistência dos homens do padre Aristides. Sem munição e cercado pelos da
Coluna Prestes, não restou ao ex-vigário de Piancó senão entregar-se à
desventura que o esperava.
Os homens de Prestes, indignados com a atitude enganadora do falso pedido de paz, adentraram a casa do padre como feras indomáveis. Arrastaram Aristides e seus companheiros para um barreiro existente atrás da casa do sacerdote, que já acumulava águas das primeiras chuvas daquele ano e, ali, os trucidaram a todos. Antes de morrer, Aristides fez um último pedido aos seus algozes: “Eu sou um padre da Igreja Católica e sei que vou morrer, mas, peço-lhes me deem um instante para fazer uma oração e pedir perdão dos meus pecados! Em resposta a esse apelo dramático, um dos revoltosos ordenou: “Que tempo que nada! Degola esse assassino!” Desamparado até de Deus, o padre Aristides teve suas carótidas seccionadas e recebeu uma punhalada na clavícula esquerda.
Há quem diga que,
além dessa cruel execução, castraram o padre e enfiaram seus testículos em sua
boca. Esse quadro dantesco foi deixado para os moradores da cidade - os que não
haviam fugido -, providenciarem o sepultamento dos mortos, na manhã do dia
seguinte. Degolado, o padre Aristides, foi enterrado em cova rasa e somente
muitos anos depois recebeu o reconhecimento de mártir em defesa da legalidade,
merecendo um túmulo decente e o louvor da posteridade. Junto com o sacerdote,
foram executados mais de vinte companheiros seus. Em Piancó, existe uma estátua
do padre, defronte ao bicentenário templo católico (1814) onde aquele desditoso
sacerdote exerceu seu ministério paroquial. É esta a sucinta história de um
homem, maior no seu tempo e que, no exercício de coragem extrema, não se
intimidou ou sucumbiu às adversidades inerentes à opção de vida que tomou.
Morreu de pé sem arredar-se das coisas em que acreditava. O incrível padre
Aristides.
Parabéns Dominguinhos, por contar a história do aguerrido Padre Aristides de forma a nos prender a ela até o ponto final!
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