ODE

sexta-feira, 30 de setembro de 2022

O último debate presidencial foi pífio e caricato

Digno de uma república bananeira, a última altercação entre os candidatos que concorrem à presidência da República, realizada pela Rede Globo de televisão, foi um festival de baixarias, desempenhos pífios e comportamentos caricatos que em nada acrescentaram às expectativas dos eleitores, tampouco contribuíram para a decisão em quem votar, mesmo porque, além de não trazer novidade alguma, pautou-se no exercício de ataques mútuos e na ausência de propostas sobre o destino da Nação.

Lula (PT) e Bolsonaro (PL) - que pontuam na frente, de acordo com as pesquisas eleitorais -, em nada acrescentaram além do que apresentaram durante a campanha eleitoral. Jair Bolsonaro em ataques violentos contra seu principal adversário, quase perdeu o equilíbrio. Equilibrado, Lula, restringiu-se a se defender. Ciro Gomes (PDT), apático, agiu como quem já jogou a toalha. Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (UB), nesse meio de mediocridade, foram as candidatas que apresentaram melhor performance.

Se não se constituiu importante no campo das ideias, o debate, fez-se divertido pela participação de um candidato-laranja. A serviço de Jair Bolsonaro, um tal padre Kelmon (PTB) que, usando uma bandana a lá Bell da banda “Chiclete com Banana”, sem nenhuma condição de seque estar ali, foi ridicularizado pelas duas candidatas representantes do sexo feminino. Soraya, perguntou se o reverendo - pelas mentiras que proferia -, não tinha medo de ir para o inferno e, Tebet, o chamou de padre de festa junina. Uma lástima!




 

 

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