ODE

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

O inferno astral de Nascimento

São três os principais problemas que afligem o nosso alcaide princesense e que vêm tirando o seu sono, o seu sossego e o seu equilíbrio emocional. Pela ordem: A união das oposições em Princesa; a terceira visita da Polícia Federal e, por fim, o crescimento da candidatura de Pedro Cunha Lima (PSDB) no interior do Estado. Tudo isso tem feito o senhor Ricardo Pereira do Nascimento perder o controle emocional e atirar para todos os lados.

A união do grupo Moura com o grupo Diniz, é um fato que muito tem desagradado Nascimento. Já em 2020, o nosso gauleiter tudo fez para manter seus adversários separados, o que aumentou grandemente suas chances eleitorais para sua reeleição. Com o esvaziamento da oposição, muitos eleitores se animaram com a perspectiva de vitória do prefeito e correram para suas hostes. Essa união agora - aprovada por 100% dos eleitores da oposição -, tem conspirado contra seus planos.

A última visita da Polícia Federal, que aqui passou uma semana fazendo oitivas de pessoas supostamente envolvidas em ilícitos promovidos por Nascimento, esse sim, é o seu maior problema. A robustez do processo, que tem 228 páginas, e envolve mais de 50 pessoas, tem dado muitas dores de cabeça ao nosso burgomestre. O desenrolar dessa investigação – que tem sido célere – poderá produzir efeitos trágicos para aquele que chama aos outros de bandidos e se diz um homem honestíssimo.

A visita da PF é a queda. Já o crescimento da candidatura de Pedro, é o coice. Acostumado a mandar em tudo, em Princesa, e a perseguir àqueles que não rezam por sua cartilha, Nascimento vê-se, agora, preocupado com uma possível vitória do tucano na eleição do próximo domingo. Em isso acontecendo, a oposição estará fortalecida e, se o veredicto da Polícia Federal lhes for desfavorável, a sorte de Nascimento fará jus ao velho ditado: Além de queda, coice.




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